A novelista Elizabeth Jhin inovou, ao escrever uma novela de época que conta com um salto de tempo de nada menos que 150 anos. Hoje, ela comemora que superou o estranhamento do telespectador, que continuou sendo fiel e assistindo todos os dias a novela das seis.
“Em geral, o novo pode causar alguma estranheza, mas neste caso, acredito que conseguimos reverter esse sentimento, sim”, diz a escritora, em entrevista à colunista Janaína Nunes. Para ela, a novela ousou e não afastou o público, já que continuou com os mesmos personagens.
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“Percebo que o público continua acompanhando e torcendo pelos seus personagens favoritos”, comenta. Durante a passagem de tempo, a novela bateu seu recorde, com 24 pontos de média. Na entrevista, ela comentou o fato da primeira fase ter sido esticada em um mês.
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“Foi maravilhoso escrever para os personagens no século 19. Não houve uma surpresa porque novela é uma obra aberta e trabalhamos com previsões desse tipo. Alguns dias a mais ou a menos não representam necessariamente um adiamento”, explica.
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Sobre a passagem de tempo, ela explica que estava prevista desde o início: “Sempre pensei na novela Além do Tempo exatamente nesse formato que vemos no ar hoje Foi ótimo no passado e está sendo muito especial poder continuar a contar a historia nos dias atuais”.
E sobre a preferência por escrever novelas de época ou contemporâneas, ela revela: “Acredito que cada estilo tenha o seu lugar no mundo do entretenimento e cada novela tem o pano de fundo necessário para contar sua história”.
