A atriz Ellen Rocche faz revelação sobre o passado. (Foto: Reprodução/Instagram)
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A atriz Ellen Rocche não tem nenhuma vergonha de ter iniciado a sua carreira no mundo artístico como símbolo sexual, posando para diversas revistas masculinas e sempre aparecendo em programas de televisão exibindo o belo corpo.
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Em entrevista para o site do jornalista Daniel Castro, Ellen revelou que foi com o dinheiro de uma revista masculina que ela conseguiu realizar o sonho de toda uma vida. Ela ainda relembra que contou com o apoio de seus avós, hoje falecidos.
“Comprei a casa dos meus pais. A casa em que a família vive até hoje, mas minha mãe morreu há quatro anos. Meu avô pegou o chinelo e perguntou o que eu faria com o dinheiro. Eu disse que queria comprar uma casa para os meus pais saírem do aluguel. Ele então falou que se eu não fizesse isso, ele encheria minha bunda de chineladas”, contou.
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E concluiu: “Ela falou que a minha dignidade não estava na capa de uma revista, que vai pro lixo, enquanto a casa ia ficar. Já tem 16 anos isso, lembro sempre das palavras dos meus avós, que já morreram. Foi tudo pela sobrevivência mesmo. Comecei a fazer foto para conseguir dinheiro, eu não tinha malícia ou maldade”.
ELLEN ROCCHE REVELA TER SIDO ASSEDIADA CINCO VEZES:
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A atriz Ellen Rocche está no ar na atual novela das nove, “O Outro Lado do Paraíso”, e nem mesmo a fama a impediu de sofrer assédio nas ruas, como acontece com mulheres de todo o país. O relato foi feito durante sua participação no “Encontro com Fátima Bernardes”.
Na ocasião, ela contou: “Eu já sofri várias vezes assédio. No ônibus, essa história de o cara começar a chegar, se esfregar. Eu mudava de lugar, tentava encará-lo e ele ficava constrangido. É muito delicado falar desse tema. É uma violência, né? Ao longo da minha vida, acho que aconteceram umas quatro ou cinco vezes”.
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“Uma foi no ônibus, outra foi andando na rua. Uma foi quando pararam o carro e um rapaz tentou me puxar para dentro do carro”, disse ela, que agora anda preparada para evitar esse tipo de agressão: “Eu falei com um amigo, comprei um spray de pimenta”.
“Eu andava com ele e, se alguém tentasse me agarrar, eu sacava o spray e tacava na cara de quem me atacasse”, disse ela, que não obteve ajuda da polícia quando fez a denúncia: “Já fiz denúncia, mas a gente sabe que… Eu me senti sem voz. ‘Nossa, você está perdendo tempo fazendo isso’”.
O assédio sexual contra mulheres foi o tema abordado no “Encontro”, que as incentivou a tomar uma atitude: a denúncia.
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