Em depressão, atriz de “Tempo de Amar” ficou cinco dias desacordada


Nivea Maria (Foto: Cadu Pilotto)
A atriz Nívea Maria, aos 70 anos, está no ar na atual novela das seis, Tempo de Amar, e fez algumas revelações em entrevista à revista Contigo!. Na ocasião, ela falou sobre vários momentos difíceis da sua vida, como quando chegou a ficar cinco dias desacordada na UTI, há dois anos.
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“Tive um edema de glote e fiquei fora do ar, em outra dimensão. Não senti nada, não sofri, mas quase morri. Estava fazendo a novela Além do Tempo. Quando penso neste momento, acredito cada vez mais que não vale sofrer por bobagem. Quero mais é tranquilidade e ser feliz”, relembra.
Ela também falou sobre a depressão que enfrentou, após a separação do diretor Herval Rossano (1935 – 2007), há 17 anos. “Sofri de depressão exatamente no momento em que fui separada do Herval, como eu digo. Não optei por isso. Passei por esta crise pessoal e não percebi”.
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A depressão também foi causada pelo medo de fracassar na profissão de atriz: “Com a minha idade e 54 anos de profissão, o que quero é dar continuidade ao meu trabalho, porque sei a importância que tenho. Não busco mais aplausos de ninguém, faço isso por mim”.
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“A doença tira a vontade de comer, dormir, olhar e conversar. A gente acha normal passar três dias em casa trancada, sem tomar banho e acredita que é suficiente aquela cama ou aquele sofá para você ficar parada, olhando para parede. Estava me apagando”, lamenta.
“Normalmente, a pessoa que tem mais de 50 anos não é protagonista destas histórias. Mas, quando fui designada a fazer a Maria, de A Casa das Sete Mulheres, tive a oportunidade de resgatar o prazer da minha profissão. Consegui os aplausos que precisava”, comemora.
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Nivea Maria (Foto: Cadu Pilotto)
No entanto, depois do fim do casamento com Herval, ela conta que decidiu aproveitar a vida: “Casei e comecei a trabalhar cedo e, por isso, sempre fui muito disciplinada. Decidi ser adolescente rebelde já com uma certa idade. Tinha alguma estabilidade financeira e me permiti fazer coisas que não fiz”.
“Tomei porres, namorei, viajei sozinha… Coisas que todo mundo faz. Conheci gente fora do Brasil, porque, aqui, tinha a consciência de ser pessoa pública. Poderia ser mal vista pela libertinagem tardia que decidi viver. Foi um momento meu, precisei me permitir e, depois, passou”, revela.
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“Ainda bem que tinha amigos ao meu lado sempre, praticamente anjos da guarda, que me alertaram e protegeram, para que não acontecesse o pior. Minha libido continua aqui, com certeza! O sexo é animal. O tesão é algo que todo mundo precisa, para desafogar o seu fogo interno”, surpreende.
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“E se tiver amor, maravilhoso, mas, às vezes, não tem. Sexo é vontade. O amor pode até vir junto. Você faz sexo sozinha, pessoas usam objetos! Isso é uma depravação? Claro que não! São apenas os hormônios e a libido à flor da pele”, completa a atriz.
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