A trama começou com 33, mas caiu 29. Um dos possíveis motivos para esse início capenga pode ser a triste qualidade de alguns diálogos centrais, especialmente os do casal Helena (Bruna Marquezine) e Laerte (Guilherme Leicam). Para o jornalista Ricardo Feltrin, da Folha, as falas do casal são de matar.

“Puxa, a gente se amou tanto ontem e agora você me trata assim”; “Vou te amar além da morte, como a fênix…”; “Vou cuidar de você até morrer”; “Helena, Helena, Heleeeeeenaaaaaa”, entre outros, todos com aquele olhar de peixe morto. Helena também não fica atrás em pieguice, tampouco em bipolaridade.

A composição da Helena de Marquezine parece uma mistura de Carminha (Adriana Esteves, em “Avenida Brasil”) com Sol (Deborah Secco, em “América”), ora histérica e exibida ora chorosa. A Globo pode ter se arriscado demais ao colocar como protagonistas nesta fase um casal de atores promissor, porém inexperiente.

Por causa disso,  a Globo já tratou de adiantar a segunda fase da novela e o próximo elenco pode agilizar e recuperar o terreno e ibope perdidos. E tudo indica que a Globo estava preparada para um começo trôpego, pois em breve chega Julia Lemmertz como Helena.

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