“Em Família” nem acabou e já deixa um gostinho de “não quero mais”

25/06/2014 8h07

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Cena de Em família. Crédito: João Miguel Jr/TV Globo
Cena de Em família. Crédito: João Miguel Jr/TV Globo

“”Em Família” vai deixar saudade? Com certeza não.”

A última novela do consagrado autor Manoel Carlos, “Em Família”, chegou com a pompa toda, embalada por ser a sua última de suas Helenas, a MELHOR Helena de todas as Helenas retratada desde a infância até a fase adulta. Manoel Carlos, como todas sabem, já assinou grandes sucessos na Globo como “Por Amor”, “História de Amor”, “Laços de Família” e “Mulheres Apaixonadas”, novelas que, por sinal, não lembram nenhum um pouco a sua atual e desastrosa telenovela, a qual termina em pouco mais de um mês. Mas afinal, qual foi o fator crucial para o fracasso de “Em Família”? Vai deixar saudade? Com certeza não.

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Vamos relembrar juntos. Vindo após um sucesso moderado, “Amor à Vida”, trama bem mais ágil e instigante, “Em Família” chegou contra mão. Após o sucesso do personagem gay, o vilão Felix que contagiou o público na TV e nas redes sociais, a nova aposta da Globo veio com mais um punhado de momentos do nosso cotidiano embalado com MPB, e personagens que dão sono, características das tramas de Manoel Carlos.

Começando por aquelas chamadas “sonolentas”, que não davam razões para que se assistisse à novela. A equivocada escalação do elenco, a personagem da Natália do Vale, Chica, mãe da personagem Helena interpretada por Julia Lemmertz, mais parecia o inverso: no vídeo Julia Lemmertz aparenta ser mais velha que Natália do Vale, então sua mãe. Fora isso, também a personagem de Vanessa Gerbelli, Juliana, tia de Helena, que na primeira e segunda fase era bem mais velha que a sobrinha, e na terceira fase é mais nova do que esta. Fora a idade dos atores que não foram compatíveis com as personagens, outro fator importante para tamanho fracasso foi a história central, pois a Helena da vez não encantou. Apesar de bem interpretada por Julia Lemmertz, a personalidade da personagem não consegue transmitir simpatia ao público, visto que era rancorosa, às vezes histérica e fútil, tudo por causa de um ódio mortal e bobo pelo seu primo Laerte, interpretado por Gabriel Braga Nunes; esse fato fez com que a trama fosse rejeitada desde o início.

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Além do ritmo lento, tramas pouco desenvolvidas, temos aí a copa do mundo. O evento fez com que a novela fosse jogada para depois das 22 horas, afastando ainda mais aquele telespectador que ainda não se identificou com a novela. Mas no meio do fracasso também temos os que se destacaram. E esse destaque fica a cargo de Bruna Marquezine. Além da boa interpretação, a namorada do jogador Neymar foi assunto dos mais variados meios de comunicação desde o início da novela, fazendo com que a mídia se interessasse mais pela sua personagem do que pela a personagem principal, Helena.

Faltando pouco mais de um mês para o fim, a Globo já vem a todo vapor divulgando a nova novela das nove, “Império”, que promete ser tudo que “Em Família” não foi. Você acha que a nova trama vai ser uma ótima novela, a ponto de prender o telespectador todas as noites? E “Em Família” vai deixar saudades? O que deu errado na última novela do Maneco? Opine.

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Texto escrito pelo leitor Thiago Leal

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