Emissora de TV sai do ar e lança apelo dramático em busca de ajuda para superar crise sem precedentes
Em meio a uma greve que paralisou suas atividades, a emissora de TV enfrenta uma crise sem precedentes, apelando por socorro.
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A situação reflete um cenário tenso no setor de comunicação, onde a luta por direitos trabalhistas se mistura com a luta pela própria sobrevivência.
O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do JTV – Jornal Terceira Visão, detalha agora s situação da Emissora de TV Rede Século 21.
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Emissora de TV Rede Século 21
A Rede Século 21, emissora de TV aberta católica sediada em Valinhos, São Paulo, atravessa um momento crítico em sua trajetória.
Desde setembro de 2024, a emissora enfrenta atrasos recorrentes no pagamento de salários e a falta de recolhimento de tributos trabalhistas, como FGTS e INSS, o que culminou em uma greve dos funcionários iniciada em 13 de maio de 2025.
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Além disso, a situação foi confirmada por nota do sindicato dos radialistas de São Paulo, que destacou a gravidade da crise financeira enfrentada pela instituição.
Greve dos funcionários
- Greve paralisou as atividades da emissora, afetando produção e transmissão.
- Trabalhadores exigem o pagamento integral dos salários em atraso.
- Pendências trabalhistas precisam ser regularizadas imediatamente.
- A Rede Século 21 depende exclusivamente de doações para financiar suas operações.
- Emissora não comercializa espaços publicitários para terceiros.
- A paralisão afetou a grade de programação da emissora.
- A Associação do Senhor Jesus mantém a Rede Século 21.
- Doações de telespectadores e empresas são essenciais para a continuidade da emissora.
Depoimentos
Uma funcionária da Século 21, que preferiu não se identificar com medo de sofrer retaliação por parte da TV, disse ao JTV que o maior problema tem sido o atraso dos salários.
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“Tem conta nossa que está caindo no cheque especial, porque a gente não recebeu no dia”. Além disso, a colaboradora relata que a saúde dos funcionários também tem sido prejudicada.
“O plano de saúde foi interrompido da noite para o dia. Então quem fazia algum acompanhamento psiquiátrico ou até oncológico, teve o tratamento prejudicado”.
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Ainda segundo ela, os colaboradores estão buscando conversar com a TV, “e a gente realmente não está tendo um retorno, então a gente precisou pedir uma ajuda ao sindicato, pra nos orientar de como buscar soluções”.
De acordo com Ipoldo, “já são vários meses de tentativa de negociação, e a resposta que eles [Século 21] deram ontem, na véspera da assembleia, é que não tem dinheiro”.
Crise
A crise financeira não é um fenômeno recente. Desde o ano passado, a emissora enfrenta dificuldades para honrar seus compromissos financeiros, o que tem gerado insegurança entre os colaboradores e afetado a confiança dos telespectadores.
A dependência exclusiva de doações, sem a diversificação de fontes de receita por meio de publicidade, torna a situação ainda mais delicada.
O que a emissora tem feito?
Em resposta à crise, a Associação do Senhor Jesus tem buscado alternativas para reverter o quadro.
Contudo, uma das iniciativas foi o lançamento de uma campanha de arrecadação de recursos, visando mobilizar telespectadores e empresas a contribuírem financeiramente para a manutenção das atividades da emissora.
Além disso, a emissora tem investido em plataformas digitais, como o aplicativo “Rede Século 21 Ao Vivo”, para ampliar seu alcance e fidelizar o público.
CONCLUSÃO
Por fim, a situação da Rede Século 21 é um reflexo das dificuldades enfrentadas por emissoras comunitárias e religiosas no Brasil. Que dependem de doações e enfrentam desafios financeiros para manter suas operações.
Porém, a continuidade da emissora dependerá de uma gestão financeira mais eficiente, diversificação das fontes de receita e do apoio contínuo de seus telespectadores e parceiros institucionais.
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