
Isabel (Patricia Pillar) cumprimenta Consuelo (Aracy Balabanian), Iolanda (Lavinia Pannunzio) e Cecília (Alice Wegmann) no Teatro de Vila Nova
(Foto: Globo/Caiuá Franco)
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Vila Nova, 1928. A cidade portuária no sudeste do Brasil está em efervescência. A população próspera consome com avidez todas as novidades que chegam de fora. Na arte, na moda, na arquitetura, na música, no cinema: a aristocracia acompanha os movimentos de vanguarda que revolucionam costumes e rompem tradições.
Isabel d’Ávila de Alencar (Patricia Pillar) é reconhecida como uma mulher à frente de seu tempo. Viúva desde os 18 anos, vive só em um palacete decorado com obras de arte e móveis de design contemporâneo. Frequenta e promove as melhores festas e eventos sociais. Usa roupas modernas e caras. E fascina a todos com sua elegância e inteligência.
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Certa noite, a alta sociedade se reúne no teatro de Vila Nova para acompanhar a exibição de “Nosferatu”. Iolanda Mata Medeiros (Lavinia Pannunzio), prima de Isabel, está com a filha, Cecília (Alice Wegmann), que saiu do internato especialmente para o evento. Dona Consuelo (Aracy Balabanian) chega com o sobrinho, Augusto de Valmont (Selton Mello), que não perde tempo e logo começa a flertar.
Mas nenhuma mulher é páreo para Isabel. Ela chega deslumbrante, vestida de branco da cabeça aos pés. Como uma noiva que entra na igreja, atrai todos os olhares para si. Antes do início do filme, é homenageada por promover a primeira sessão de cinema da cidade. Todos a aplaudem de pé. Ao lado de Isabel, o amante Heitor Damasceno (Leopoldo Pacheco) não disfarça o olhar de admiração. Em outro camarote, Augusto apenas observa, impassível.
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