Após desdobramento do processo de falência, sócios de companhia de viagens entraram na mira da Justiça para garantir que dívidas sejam pagas
Uma nova decisão sobre a situação da 123milhas foi divulgada nesta quinta-feira, dia 19 de outubro. Em falência, os donos da empresa tiveram novamente os bens bloqueados pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
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Antes, Ramiro e Augusto Soares Madureira tiveram R$ 50 milhões retidos do próprio patrimônio na ação. Mas, a pedido do Ministério Público, o limite do valor foi aumentado para R$ 900 milhões nos bens pessoais de ambos.
Após processo de falência, sócio da 123milhas confessou que a companhia errou em vender pacotes com preços abaixo do proposto pelo mercado e oferecer datas flexíveis (Foto: Divulgação)
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Segundo o iG Economia, o intuito é fazer com que os pertences garantam o pagamento de créditos aos consumidores lesados pela multinacional. Foi apontado ainda que os empresários têm responsabilidade solidária pelos prejuízos dos clientes e dos credores.
Em um recente depoimento no Congresso Nacional, o executivo Ramiro Madureira pediu perdão pelos transtornos causados pela marca. Ele confessou que a agência de viagens não estava preparada para o tipo produto que se dispôs a oferecer no mercado.
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O empresário também assumiu que a empresa errou ao adotar o modelo de passagens com valores promocionais, dando preços muito abaixo dos praticados pela concorrência e datas flexíveis de embarque. Em agosto, foi anunciada a suspensão da emissão dos pacotes.
Processo de falência da 123milhas envolve dívidas acima de R$ 2,3 bilhões, com clientes e credores prejudicados pela empresa (Foto: Google Maps)
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O que aconteceu com a 123milhas?
A agência de viagens informou que suspenderia os pacotes e a emissão de passagens da linha promocional, que tinham datas flexíveis e embarques previstos para os próximos meses. Eles abriram um processo de falência com dívidas que superam R$ 2,3 bilhões.
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