Empresa centenária de transportes vai ao fundo do poço e acaba de declarar falência: “Profunda decepção”

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

14/08/2023 14h47

3 min de leitura

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Empresa centenária, renomada no ramo de transportes, declarou falência (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

Empresa tradicional do ramo de transportes acaba de ter a falência decretada e emite comunicado

E uma centenária empresa, extremamente relevante no meio dos transportes, chega ao fundo do poço e tem a falência decretada.

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Estamos falando da Yellow Corp, uma tradicional empresa norte americana no segmento de transportes rodoviários há quase 100 anos. Infelizmente essa gigante entrou com um pedido de falência no dia 06 de agosto de 2023.

De acordo com o G1, a empresa aderiu ao Capítulo 11, regra norte-americana que permite a empresa, com dificuldades financeiras, a continuar funcionando normalmente, dando-lhe um tempo para chegar a um acordo com os credores, mais ou menos como funciona a  “recuperação judicial” no Brasil.

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A Yellow se manifesta

A Yellow, anteriormente conhecida como YRC Worldwide Inc, é uma das maiores transportadoras de cargas dos EUA.

Nos últimos anos, optou por aumentar os preços do transporte para tentar suprir  com os custos ao surgir as novas empresas que visavam competir com a gigante.

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Em nota, o Ceo da Yellow, Darren Hawkins, emitiu um comunicado divulgado ao mercado aonde ele expressa todo o sentimento diante da queda:

“É com profunda decepção que a Yellow anuncia que está fechando após quase 100 anos no mercado” – Declarou

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Fora isso ele frisou que por gerações, a Yellow forneceu a centenas de milhares de americanos empregos sólidos e bem remunerados e carreiras gratificantes.

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Mas o que aconteceu, de fato, com a empresa?

Segundo o G1, o pedido de falência lista ativos e passivos estimados de US$ 1 bilhão a US$ 10 bilhões, com mais de 100 mil credores.

A possível falência foi anunciada há algumas semanas pelo jornal Wall Street Journal.

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No ano 2020, ainda sob o governo Trump, o Departamento do Tesouro Americano chegou a conceder à empresa um empréstimo de US$ 700 milhões para a era da pandemia por motivos de segurança nacional.

Porém, o dinheiro acabou não sendo suficiente  para arcar com as dívidas.

Os Teamsters*, que representavam os 22 mil trabalhadores sindicalizados da Yellow, disseram que a empresa demitiu centenas de funcionários não sindicalizados nas últimas semanas.

A empresa, com sede em Nashville, Tennessee, tinha só em julho 30 mil funcionários nos Estados Unidos.

*Sindicato nos Estados Unidos e Canadá. Formado em 1903 pela fusão de várias organizações locais e regionais de caminhoneiros, a união agora representa uma diversa coletividade de trabalhadores manuais e outros profissionais tanto públicos quanto privados.

As ações do Yellow caíram mais de 40% desde o dia 03 de Agosto de 2023, quando a notícia de que a companhia poderia entrar com pedido de falência começou a circular.

Visão de especialistas

De acordo com o portal Investing, esse pode ser considerado o maior  colapso em termos de receita e empregos para o inconstante setor de caminhões dos Estados Unidos, embora os clientes digam que as interrupções devem ser limitadas.

Segundo especialistas, em entrevistas concedidas ao New York Times, a atual situação da Yellow preocupa os investidores sobre os novos rumos da economia dos EUA. Isso porque a empresa tem uma grande participação no mercado norte-americano.

Vale mencionar que toda indústria de transportes dos EUA está sob pressão devido ao aumento das taxas de juros e custos mais altos de combustível. Há duas semanas, o Banco Central dos Estados Unidos aumentou os juros básicos em 0,25% ( a maior alta em 22 anos).

Os juros americanos influenciam o mercado financeiro no mundo todo. Quando eles sobem, a tendência é que os investidores retirem recursos de outros países para aplicar nos Estados Unidos porque os títulos americanos são considerados mais seguros.

Agora, a expectativa dos especialistas é que, com a posição tomada pelo Bacen dos EUA, outras empresas – além dos próprios americanos – sejam prejudicadas e a economia local fique afetada negativamente.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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