R$ 2,3 bilhões: O estouro de cofres de poderoso varejista para resgatar as Casas Bahia chocando o país

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

12/07/2023 10h51

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Uma transação bilionária garantiu a recuperação do poder das Casas Bahia para as mãos de poderosos varejistas (Foto Reprodução/Montagem/MontagemTv Foco)

Poderoso varejista não mediu esforços para resgatar uma das marcas mais consolidadas do mercado, as Casas Bahia

O ano era de 2019, quando um poderoso nome do varejo estourou os cofres para resgatar uma das marcas mais consolidadas do mercado nacional, a famosa Casas Bahia.

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De volta ao poder

Apenas para contextualizar, a Casas Bahia estava no poderio do Grupo Pão de Açúcar, desde o ano de 2009.

Praticamente 10 anos após a compra do GPA, mais precisamente em 2019, a companhia decidiu vender todas as suas ações na Via Varejo, dona das Casas Bahia e Ponto Frio, em um leilão na B3.

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Casas Bahia voltou para o poder de varejista poderosa (Foto Reprodução/Internet)

Casas Bahia voltou para o poder de varejista poderosa (Foto Reprodução/Internet)

Segundo o portal G1, na época, por meio de um comunicado ao mercado, a empresa expôs que os papeis foram vendidos a R$ 4,90, totalizando R$ 2,3 bilhões no total.

Mas o mais surpreendente e chocante do caso, não foi nem o ato de vender e sim quem comprou as mesmas. Ainda de acordo com o portal, a compra foi feita por ninguém mais, ninguém menos que o poderoso veterano do varejo Michael Klein e sua família.

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Grupo Pão de Açúcar vendeu todas as suas ações da Via Varejo para se dedicar ao setor alimentício (Foto Reprodução/Jornal Extra)

Grupo Pão de Açúcar vendeu todas as suas ações da Via Varejo para se dedicar ao setor alimentício (Foto Reprodução/Jornal Extra)

Pra quem não sabem, eles foram os fundadores das Casas Bahia, e tal transação marcou para sempre a história, uma vez que se concretizou a volta do poder do comando da varejista para a família fundadora da rede.

É bom destacar que em agosto do ano de  2012, o grupo francês Casino assumiu o controle do GPA e foi nessa época que os Klein passaram a manifestar interesse em retomar o controle do negócio.

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Fora isso, na época, o GPA era o controlador da Via Varejo, com 36,27% do capital social da varejista de móveis e eletrodomésticos, enquanto  a família Klein tinha, até então, uma fatia de 25,43%.

Michael Klein e Abílio Diniz (Foto Reprodução/Uol)

Michael Klein e Abílio Diniz (Foto Reprodução/Uol)

“Finalmente”

Fora isso, ainda de acordo com o G1, o GPA já estava tentando vender a rede desde o fim de 2016 para se concentrar apenas no setor alimentício, ademais, a empresa teve prejuízo de R$ 267 milhões no ano de 2018.

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Em maio de 2019, a Via Varejo comunicou que o acionista Michael Klein, filho do fundador das Casas Bahia, Samuel Klein, estava no processo de contratação dos serviços de assessoria financeira da XP para avaliar a aquisição em bolsa de valores de ações da varejista.

Como ficou a Via Varejo após a retomada da Família Klein?

Atualmente, a Via Varejo reúne em seus negócios as bandeiras da Casas Bahia, Ponto Frio, Bartira e Extra.com.br.

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Segundo o último levantamento exposto pelo Info Money, em 2023, a rede  teve um prejuízo líquido de R$ 297 milhões no primeiro trimestre de 2023, revertendo o lucro de R$ 18 milhões do igual intervalo do ano passado.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ajustado foi de R$ 675 milhões, praticamente em linha com os R$ 673 milhões de 2022.

Via Varejo controla atualmente as marcas  Casas Bahia, Extra.com, Ponto Frio e Bartira (Foto Reprodução/Internet)

Na receita líquida, foram R$ 7,3 bilhões, ante R$ 7,6 bilhões do consenso Refinitiv e R$ 7,39 bilhões um ano antes.

A varejista registrou um volume bruto de mercadorias (GMV, na sigla em inglês) crescendo 10,3% nas lojas físicas, chegando a R$ 5,5 bilhões. Do outro lado, o segmento online recuou 12%, para R$ 3,3 bilhões.

No online, a Via registrou no seu negócio próprio (1P) uma redução de 15% do GMV, que ficou em R$ 3,4 bilhões. No marketplace (3P), com presença de parceiros, contudo, houve crescimento de 25,6%, com o GMV chegando a R$ 1,5 bilhão.

 

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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