R$83 milhões: O estouro de cofres da Magalu para comprar rival amada pelos brasileiros

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

01/08/2023 8h56

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Magazine Luíza estourou cofres para comprar rival da Centauro (Foto Reprodução/Montagem/TV Foco)

Magalu estourou os cofres e comprou rival, amada por muitos brasileiros, por um valor milionário

O ano era de 2011, quando uma famosa e amada rede de lojas de móveis do Brasil acabou sendo vendida para a Magazine Luíza (Magalu) que é  uma das nossas maiores varejistas do segmento da atualidade.

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Estamos falando da icônica e saudosa “Lojas do Baú“, que foi fundada no ano de 2007,  pelo apresentador do SBTSilvio Santos.

A primeira loja do baú foi inaugurada em setembro de 2007 na região de Santo André.

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A meta da empresa era abrir lojas nas regiões Sul e Sudeste do país e disputar com as gigantes do setor da época, as Casas Bahia e o Ponto Frio, por exemplo.

Magazine Luíza comprou as Lojas do Baú n ano de 2011 (Foto Reprodução/Internet)

Fim de uma era

Como mencionamos acima, as Lojas do Baú foram vendidas no ano de 2011, mais precisamente em meados do dia 13 junho de 2011, e a transação foi concluída no dia 27 daquele mesmo mês.

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Segundo o portal Uol, um dos motivos da venda para a Magalu, foi por não possuir condições de concorrer com grandes empresas globais de varejo, e acabar falindo.

Fora isso, essa transação fez parte de uma reestruturação definida pelo Grupo Silvio Santos para amenizar os impactos da venda de outro empreendimento que andava “mal das pernas”, o banco Pan Americano, que foi vendido para o BTG Pactual

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Venda essa ocorreu após a descoberta de uma fraude contábil, que gerou rombo de cerca de R$ 4 bilhões (US$ 2,5 bilhões) na instituição financeira*

*Para saber mais sobre o assunto clique aqui*

O estouro de cofres

Na época, a compra das Lojas do Baú, custou aos cofres da Magazine Luíza, o valor de R$83 milhões. A operação envolvia as 121 lojas da varejista distribuídas entre São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

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De acordo com o que foi publicado na Folha de São Paulo, das 121 lojas do Baú, 12 foram fechadas e quatro incorporadas a marca Magalu com algumas reformas.

Magazine Luiza comprou as Lojas do Baú por R$ 83 milhões (Foto Reprodução/Veja)

Magazine Luiza comprou as Lojas do Baú por R$ 83 milhões no ano de 2011 (Foto Reprodução/Veja)

A decisão foi informada, na ocasião, via teleconferência após a conclusão do plano de avaliação dos pontos de venda.

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De acordo com o portal G1, a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) saiu em março de 2013, por unanimidade.

Constante crescimento

Segundo declarações de Frederico Trajano, até então, diretor-executivo de marketing e vendas da rede, e que atualmente atua como CEO da varejista, outras 35 unidades da antiga rede de Silvio Santos passariam a funcionar no modelo de loja virtual no período de outubro daquele ano.

As outras 70 lojas do Baú seriam mantidas sob a mesma bandeira até janeiro do ano de 2012, quando adotariam  o nome do Magazine Luiza, mudança que marcaria de vez o fim e o adeus da marca Baú.

Essa movimentação ocorreu ao mesmo tempo em que a varejista dava outros passos de integração da Lojas Maia, adquirida no ano de 2010.

Frederico Trajano, atual CEO do Magazine Luiza (Foto Reprodução/Internet)

Frederico Trajano, atual CEO do Magazine Luiza (Foto Reprodução/Internet)

Porém, esse corajoso e substancioso investimento fez com que a varejista passasse por pequenos percalços. De acordo com o portal Exame, a compra do Baú da Felicidade, acabou trazendo alguns dessabores para Magalu.

Isso porque no ano de 2012, a transação acabou ofuscando os resultados da varejista naquele ano.

Segundo uma declaração dada pela própria presidente da loja, Luíza Trajano, a  aquisição saiu da rota dos planos da varejista, mas a mesma afirmou, na ocasião, que não se arrependia do negócio:

“Mas não me arrependo, porque o negócio era necessário. Primeiro porque o preço era atrativo. E precisávamos expandir as operações em São Paulo com pelo menos 20 lojas” – Disse ela na época

Qual a importância da Magazine Luíza no cenário atual?

E não é que essa expansão deu certo? atualmente a Magazine Luíza, mais conhecida como “Magalu“, de longe, é uma das redes mais consolidadas do mercado varejista.

Inclusive, vale dizer, que mesmo durante o período mais crítico da pandemia, ela foi a que mais se destacou em medidas para conter a crise e ajudar o mercado nacional.

Luiza Trajano (Foto Reprodução/G1)

Luiza Trajano (Foto Reprodução/G1)

Segundo o Diário do Comércio, a Magalu, indo pela contramão da maioria das empresas varejistas que acabaram fechando e demitindo funcionários, na época, conseguiu até aumentar suas vendas durante esse período difícil.

Em maio de 2020, mesmo com as lojas físicas fechadas, as vendas cresceram 46% em comparação com o mesmo período do ano de 2019 por meio do seu e-commerce.

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Tanto é que no início da pandemia, a sua participação do digital nas vendas já era superior a 50%, graças ao empenho de todos os funcionários e parceiros, conforme a própria Luiza destacou.

No ano de 2022, de acordo com a Istoé Dinheiro, a Magazine Luiza liderou o ranking do segmento, com valor de marca de R$ 6,83 bilhões, ficando à frente do Assaí (R$ 5,82 bilhões), Americanas (valor de R$ 5,61 bilhões), Casas Bahia (R$ 5,60 bilhões), e, fechando o top 5, Atacadão (R$ 5 bilhões).

Fora isso, segundo o portal Seu Dinheiro, a Magalu entrou para o ranking com as 10 ações preferidas para o mês de junho de 2023.

Magazine Luiza está no top 10 das ações preferidas de 2023 (Foto Reprodução/Internet)

 

 

 

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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