Estrela do Atlético-MG pede demissão no clube e deixa Sampaoli surpreso ao ser comunicado sobre adeus relâmpago
O Atlético Mineiro viveu mais uma reviravolta nos bastidores com a saída de Omar Feitosa, que deixou o cargo de coordenador de performance depois de apenas 43 dias de trabalho. Contudo, a contratação tinha acontecido no dia 5 de agosto, em um momento considerado estratégico, já que ele substituía Cristiano Nunes, profissional que se transferiu para a Seleção Brasileira.
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Feitosa chegou cercado de expectativas, com a missão de reorganizar o setor físico do elenco, e trabalhou lado a lado com Ricardo Seguins, principal preparador físico do clube. Além disso, a curta passagem, no entanto, terminou antes de qualquer consolidação.
Porém, a primeira versão divulgada pelo Atlético informava que Feitosa havia pedido para sair, mas logo depois a própria comunicação oficial do clube corrigiu a informação: ele foi demitido. A mudança de narrativa chamou atenção, porque deixou no ar a impressão de ruído interno ou, no mínimo, de falta de alinhamento sobre o anúncio.
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No entanto, o que se sabe é que a saída foi definitiva e imediata. Até agora, não existe um nome definido para assumir o posto, o que reforça a ideia de que a decisão aconteceu de forma abrupta.
Quem é Omar Feitosa?
Feitosa vinha de uma passagem pelo Cruzeiro, onde foi desligado em abril deste ano, ainda no time principal. Ele tem 58 anos, nasceu em Curitiba, e carrega no currículo a Licença PRO da Confederação Brasileira de Futebol, requisito para cargos de maior responsabilidade. Ou seja, não se trata de um profissional iniciante.
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Além disso, ele acumulou rodagem em clubes médios e pequenos, com passagens por Brasília, Paraná, Londrina, Iporá, Ji-Paraná e Metropolitano. Trabalhou em diferentes contextos, sempre ligado ao condicionamento físico, geralmente em fases de reconstrução.
Contudo, a curta estadia no Atlético levanta perguntas sobre o que pode ter motivado a saída. Adaptação ao ambiente? Divergências com a comissão técnica? Falta de sintonia no planejamento? As hipóteses não tiveram confirmação, mas a velocidade dos acontecimentos deixa espaço para especulações. O clube não costuma desligar um coordenador de performance, figura importante no dia a dia, em pouco mais de um mês.
O clube tomou a decisão antes de preparar um plano de continuidade, e a ausência de um substituto imediato indica isso. Isso pode gerar instabilidade, porque o elenco passa a trabalhar sem um norte claro em um setor sensível.
Por fim, para Feitosa, a demissão representa mais uma troca rápida em uma trajetória marcada por passagens curtas. Ele já viveu isso em outros clubes e sabe o quanto a instabilidade faz parte da rotina do futebol brasileiro.
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