
Cláudio Manoel na Jovem Pan (Foto: Reprodução)
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O ex-Casseta e Planeta Cláudio Manoel esteve no programa Pânico da Rádio Jovem Pan nesta sexta (27) e falou sobre diversos assuntos.
O artista foi questionado pela Amanda Ramalho sobre um esquete satirizando a trama Chocolate com Pimenta, que virou “Chocolate Cumprimenta”. “A gente gosta de um humor babaca. Que é um negócio em cima de uma novela. E também na época podia chamar negão de chocolate”, disparou.
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Além disso, ele falou sobre os limites de certa piadas na Globo e até de censura que sofreu lá dentro. “Na TV Aberta, na emissora líder, você tem que ter uma noção sobre quem está falando e quem está ofendendo também. Na época do TV Pirata foi um momento do país que se podia tudo. Com o tempo, primeiro foram as marcas que deram problema, por isso que criamos as Organizações Tabajara”, disse.
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“Na época que o Silvio Santos foi sequestrado a gente fez muita piada, que o resgate foi no Roletrando por exemplo, a gente fez um monte de piada, mas não deu pra ir [ao ar], não por causa do mau gosto até porque ele já tinha sido libertado, era justamente por ele ser de outro canal. A gente até brigava lá [na Globo]: ‘A gente está se afastando do mundo. A gente não pode falar das coisas que existem, você vai ficando meio alheio’”, revelou.
Além disso, o artista contou que a Globo censurou piadas sobre o Lula com medo do PT derrubar a concessão federal do canal. “A última foi pós-mensalão, para proteger o jornalismo, a gente começou a poder cada vez menos a ir para Brasília, teve esse tipo de caminhar. Depois do mensalão o Lula foi em rede nacional para pedir desculpas para dizer que foi enganado e que não sabia de nada. Ou seja, reconhecendo a existência do troço. Logo depois mudou: não existiu, foi invenção da mídia golpista. Quando isso aconteceu o pessoal foi contra a gente internamente, falando que ‘não pode dar mole, que o canal é concessão pública, que os caras [do PT] são malucos, olha a Venezuela, olha a Argentina, vocês querem ferrar com a gente’, então como uma forma de proteger o jornalismo que estava dando a cara a tapa, a gente passou cada vez a poder menos”, relatou.
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