Extinção: Adeus de 7 cervejas, incluindo rival da Skol, às prateleiras do Carrefour e mais

Descubra sete cervejas que marcaram época e foram retiradas das prateleiras; Saiba a história de cada marca e os motivos do desaparecimento
Com a chegada do fim de semana, o tão esperado happy hour se aproxima e, com ele, aquela tradicional cervejinha. Aliás, a cerveja, paixão nacional, acompanha os brasileiros em diversos momentos de lazer e confraternização.
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No entanto, algumas marcas que fizeram história nas prateleiras dos supermercados e bares brasileiros já não estão mais disponíveis.

Com base no portal Wiki e Veja S.Paulo, vamos relembrar sete dessas cervejas, incluindo uma linha da Kaiser, antiga rival da Skol, que marcaram época e entender o motivo de seu desaparecimento.
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1. Kaiser Bock:
Lançada em 1993, a Kaiser Bock foi pioneira no mercado brasileiro como uma cerveja do estilo bock, caracterizada por seu sabor encorpado e teor alcoólico mais elevado. Associada ao clima frio, sua produção era sazonal.
De acordo com o portal Brejas, a Kaiser Bock deixou de ser produzida por questões mercadológicas e reavaliação do portfólio de produtos pela Heineken, a qual havia adquirido a cervejaria Kaiser.
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Em suma, a descontinuação ocorreu em 2014, quando a empresa decidiu focar em outros produtos.
Além disso, uma possível diminuição da demanda por cervejas do estilo bock no mercado brasileiro e a competição acirrada no setor contribuíram para esse adeus.
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2. Antarctica Bock:
Em 1994, a Antarctica lançou sua versão bock, visando competir com a mencionada Kaiser Bock. No entanto, a Antarctica Bock não conquistou o público e teve uma vida curta no mercado, sendo retirada das prateleiras após pouco tempo.

3. Antarctica München:
A Antarctica München, uma cerveja escura com sabor encorpado, foi produzida no início do século XX em São Paulo. Apesar de seu sucesso inicial, a produção foi encerrada no final da década de 90, e a cerveja deixou de ser encontrada nos mercados.
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De acordo com o portal Coisas de Cerveja, embora não haja uma resposta oficial sobre esse fim, o fato ocorreu após a fusão da Antarctica com a Brahma, que formou a Ambev.
A Ambev, por sua vez, reposicionou a marca Antarctica, mantendo outros produtos como o Guaraná Antarctica e o foco no público do Norte e Nordeste.
4. Brahma München:
Consumida entre as décadas de 40 e 70, a Brahma München era uma das cervejas mais populares do país. No entanto, embora tenha sido uma cerveja de sucesso por décadas, a mudança no gosto dos consumidores e a estratégia de mercado da empresa foram determinantes para o fim da Brahma no início dos anos 2000.

5. Carlsberg (versão nacional):
A tradicional cerveja dinamarquesa Carlsberg chegou ao Brasil nos anos 90, fabricada pela Skol.
No entanto, sua produção nacional foi breve, e atualmente a marca é comercializada apenas na versão importada, o que a torna menos acessível ao consumidor brasileiro.

6. Pérola:
Fabricada em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, a cerveja Pérola foi famosa no Brasil todo, principalmente entre os anos 50 e 70.
Seu fim ocorreu devido a uma combinação de fatores como:
- A forte concorrência do mercado;
- A mudança do foco das grandes cervejarias em prol de marcas com maior apelo global;
- O levou ao encerramento de sua fabricação e distribuição no final dos anos 90.
- Além disso, outro fator foi que a cerveja poderia ter tido problemas de aceitação popular.

7. Malt 90:
Nos anos 1980, a Malt 90 ganhou notoriedade ao se tornar a cerveja oficial do primeiro Rock in Rio. No entanto, apesar de sua visibilidade, não conquistou o gosto popular e foi retirada do mercado em menos de dez anos.
Qual foi o legado deixado?
Mas, embora essas sete cervejas não estejam mais disponíveis no mercado, elas fazem parte da história da cerveja no Brasil. Cada uma delas deixou sua marca e contribuiu para a diversidade e riqueza do setor cervejeiro nacional.
Para os apreciadores, resta a saudade e a lembrança dos bons momentos compartilhados com essas marcas que marcaram época.
Se você tem alguma lembrança especial de alguma dessas cervejas, compartilhe nos comentários.
A contaminação por metanol atinge as cervejas?
Falando em cerveja, nestes últimos dias, o Brasil anda enfrentando um surto de intoxicação por metanol, substância altamente tóxica encontrada em bebidas adulteradas. Nisso, muitos consumidores assustados se perguntam se a cerveja se encontra em perigo também.
De acordo com o portal O GLOBO, apesar dessa situação preocupante, a contaminação por metanol em cervejas é extremamente rara.
O professor Thiago Correra, do Instituto de Química da USP, explica que o metanol pode aparecer naturalmente durante a fermentação de frutas, mas em quantidades muito pequenas e regulamentadas.
A cerveja, por sua vez, praticamente não apresenta risco, porque o processo de produção não gera metanol em quantidades relevantes.
O maior perigo está na adulteração de bebidas como Wisk, Vodka e Gin.
No entanto, Correra alerta que, se o metanol for adicionado propositalmente a um copo que será servido, qualquer bebida está sujeita a ser contaminada.
Como garantir a segurança ao consumir bebidas alcoólicas?
Obviamente que agora, todo cuidado é pouco, sendo assim, para evitar intoxicações por metanol, é fundamental:
- Verificar a vedação da bebida: certifique-se de que a embalagem está intacta.
- Analisar os rótulos;
- Bebidas legais comercializadas no Brasil devem possuir contrarrótulo em português;
- Deve conter o número de registro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA);
- Desconfiar de preços muito baixos pois na maioria das vezes indica possível adulteração;
- Comprar em locais confiáveis e apenas em estabelecimentos de confiança.
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.