Órgão do Governo Federal está investigando a possível contaminação dos produtos da marca com álcool
Uma notícia surpreendeu clientes e comerciantes nesta quarta-feira, dia 4 de junho. Por meio de uma decisão do poder público, a segunda maior fabricante de Coca-Cola no Brasil precisou interromper suas operações.
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O Ministério da Agricultura e Pecuária suspendeu temporariamente a produção e o envase da unidade da Solar em Maracanaú, no Ceará. Essa medida, tomada de forma preventiva, aconteceu devido às suspeitas na composição das bebidas.
Durante uma inspeção, técnicos do órgão do Governo Federal identificaram a presença de componentes de refrigerantes, como cafeína, no líquido de resfriamento da linha de produção, que contém água e álcool de grau alimentício. A análise inicial, de acordo com uma nota enviada ao G1, levantou questionamentos sobre a segurança do processo produtivo.
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Agora, a investigação busca esclarecer se houve, de fato, contaminação cruzada, ou seja, se o etanol do líquido de resfriamento se misturou ao produto final. Enquanto isso, as operações seguirão suspensas, até segunda ordem.
Afinal, há risco?
Segundo Carlos Fávaro, o atual ministro da Agricultura, foram identificados componentes do refrigerante, como a cafeína, no líquido de resfriamento, que é composto por etanol alimentício.
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Por isso, o ministério quer saber se o inverso ocorreu, ou seja, se há álcool dentro do refrigerante. Caso haja confirmação, não existe risco para a saúde. Em contrapartida, por uma questão comercial, os refrigerantes não poder ter esse ingrediente na composição.
“Esta empresa usa o etanol alimentício e água no processo de resfriamento. Se tiver a presença de etanol alimentício [no refrigerante] não pode comercializar. Mas, se por acaso alguém consumir, não vai morrer”, disse o ministro.
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Em nota, a Solar se justificou, alegando que “segue rigorosos protocolos de controle sanitário e de qualidade”, além de “manter seu compromisso com altos padrões de produção, segurança alimentar em todas as etapas”. Novos desdobramentos devem ser divulgados em breve.
Conclusão
- Em resumo, o Ministério da Agricultura suspendeu as operações da Solar em Maracanaú, no Ceará;
- Fábrica é a segunda maior produtora da Coca-Cola no Brasil e agora passa por novas investigações;
- Há suspeitas da presença de álcool na composição dos produtos, saídos dessa unidade em questão.
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