Interdição de fábrica nº1 de doces pela Vigilância Sanitária por nojeira

Fábrica de doces interditada na região de Jacintinho após Vigilância Sanitária flagrar cenário de nojeira e risco à saúde pública.

15/05/2025 8h30

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Vigilância Sanitária interditou fábrica de doces após sujeira (Foto: Reprodução/Montagem/Freepik/GMN/Lennita/TV Foco)

Fábrica de doces interditada na região de Jacintinho após Vigilância Sanitária flagrar cenário de nojeira e risco à saúde pública choca população

No dia 22 de maio de 2024, a Vigilância Sanitária de Maceió interditou uma fábrica de doces e bolos localizada no bairro Jacintinho, em Maceió, AL.

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A fiscalização encontrou o local em condições completamente inadequadas para a produção de alimentos, com sujeira, alimentos estragados e estrutura física comprometida.

Além disso, a interdição ocorreu diante da gravidade das irregularidades, que representam ameaça direta à saúde dos consumidores.

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Sendo assim, a partir de informações do portal da Prefeitura de Maceió, a equipe especializada em fiscalizações e serviços do TV Foco traz abaixo mais detalhes do ocorrido e os desdobramentos da operação.

Fábricas de bolos foi interditada no Bairro de Jacintinho (Foto Reprodução/Prefeitura de Maceió)
Fábricas de bolos foi interditada no Bairro de Jacintinho (Foto Reprodução/Prefeitura de Maceió)

Insalubridade aos montes

A inspeção revelou um verdadeiro retrato de abandono sanitário:

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  • Paredes mofadas;
  • Água suja acumulada e suja;
  • Utensílios danificados e impróprios para uso alimentício.

Além disso, havia produtos estragados prontos para o consumo, que compunham o cenário encontrado.

A Vigilância classificou as irregularidades como graves e determinou a interdição imediata.

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As condições do local contrariam frontalmente os padrões mínimos exigidos pela legislação sanitária brasileira.

Ovos podres e sujeira (Foto Reprodução/Montagem/Prefeitura de Maceió)
Ovos podres e sujeira (Foto Reprodução/Montagem/Prefeitura de Maceió)

Medidas tomadas:

O chefe especial da Vigilância Sanitária de Maceió, Airton Santos, informou que o estabelecimento só poderá retomar as atividades após cumprir todas as exigências legais e passar por nova vistoria:

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“Os representantes de estabelecimentos comerciais devem possuir conscientização na questão de saúde pública. As inadequações em seus funcionamentos podem prejudicar diretamente o consumidor” – Declarou

O processo administrativo previu uma multa, a qual poderia variar entre R$ 180 e R$ 38 mil.

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O prazo para correção das irregularidades é de 30 dias, contados a partir da data da interdição.

Visto que o estabelecimento não foi identificado, não foi possível encontrar manifestações e declarações da empresa envolvida.

Bancada suja e com muita ferrugem (Foto Reprodução/Montagem/Prefeitura de Maceió)
Bancada suja e com muita ferrugem (Foto Reprodução/Montagem/Prefeitura de Maceió)

Canais de denúncia:

A Secretaria Municipal de Saúde reforçou os canais para denúncias de irregularidades sanitárias.

Inclusive, os maceioenses podem acionar a Vigilância Sanitária por meio do:

  • Telefone (82) 3312-5495, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h;
  • WhatsApp (82) 98752-2000, que funciona 24 horas por dia.

Aliás, é bom deixar claro que o canal aceita mensagens de texto, fotos e vídeos. A identidade dos denunciantes é preservada, garantindo anonimato total.

Quais são os riscos que alimentos mal armazenados apresentam?

Especialistas alertam que a ingestão de alimentos mal armazenados, vencidos ou manipulados em ambientes insalubres pode desencadear:

  • Uma série de doenças;
  • Intoxicações alimentares;
  • Diarreia aguda;
  • Febre;
  • Vômitos.

Inclusive, enfermidades como salmonelose, hepatite A e listeriose são algumas das consequências mais graves.

A contaminação cruzada, comum em ambientes sujos, amplia ainda mais os riscos, afetando principalmente crianças, idosos e pessoas com imunidade baixa.

Conclusão:

Em suma, uma interdição da fábrica de bolos no Jacintinho escancarou a necessidade de rigor e responsabilidade no setor alimentício.

Fiscalizações como essa protegem vidas e mantêm a cadeia alimentar segura.

Empreendedores precisam entender que descuido com higiene não é detalhe — é crime contra a saúde pública.

A população, por sua vez, deve denunciar e exigir respeito às normas sanitárias em todos os níveis.

Mas, para saber sobre mais interdições como essa envolvendo a ANVISA/Vigilância Sanitária, clique aqui*.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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