Falência decretada e 500M no lixo: Fim decadente de gigante do varejo, tão popular quanto a Casas Bahia

Falência de gigante do varejo, tão popular quanto a Casas Bahia, impactou o mercado brasileiro e deixou consumidores no chão com a notícia
Não tem como falar da história econômica do Brasil sem mencionar a ascensão e queda de grandes redes varejistas que moldaram o mercado e o comportamento de consumo.
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Nesse contexto, temos a marcante Disapel, que nos anos 2000, protagonizou um desses episódios de quebras, gerando um impacto profundo na economia da região Sul.
Vale destacar que, na época, ela era tão grande e popular como a Casas Bahia é atualmente.
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Podemos dizer que a Disapel foi mais que uma empresa; foi um símbolo de:
- Inovação;
- Sucesso comercial;
- Influência social.
O que tornou a sua derrocada um dos fatos mais marcantes para milhares.
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Sendo assim, a partir de informações divulgadas e publicadas pelo portal Wiki e Jus Brasil, a equipe especializada em economia do TV Foco traz mais detalhes sobre essa quebra e seus impactos.

Fundação e auge:
A Disapel nasceu em 25 de setembro de 1964, em Curitiba, Paraná, pelas mãos de Mário Turkiewicz:
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- Primordialmente chamada Distribuidora de Aparelhos Eletrodomésticos Ltda., a empresa começou com uma pequena loja na Praça Santos Andrade, ao lado do prédio histórico da Universidade Federal do Paraná.
- Com a razão social posteriormente alterada para Disapel Eletro Domésticos Ltda., a empresa se especializou em eletrodomésticos, transformando-se em uma das maiores redes varejistas da região Sul do Brasil.
A marca Disapel, consolidada nos anos 70, era sinônimo de eletrodomésticos para milhões de brasileiros.
Com o reconhecimento público constante, a marca chegou a ser premiada com o Top of Mind no Paraná, consolidando-se como uma das maiores referências.
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Liderança visionária:
Sob a liderança de Paulo Turkiewicz, filho do fundador, a Disapel atingiu novos patamares:
- Eleito a Empresário do Ano de 1994 no Paraná, suas iniciativas impulsionaram a empresa a se destacar como a maior revendedora de marcas renomadas como Monark, Sundown e Philips.
- Em 1992, Paulo foi reconhecido em Paris como um dos dez maiores revendedores da Philips no mundo.
- Nos anos 1990, a Disapel já era o maior grupo de varejo do Paraná, com um faturamento anual que ultrapassava a marca de US$ 500 milhões.
Além disso, a empresa era uma das maiores empregadoras da região, movimentando também a cadeia produtiva de fornecedores e parceiros comerciais.
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Como a Disapel faliu?
No entanto, todo esse faturamento de R$500 milhões acabaram indo “pro lixo”, uma vez que não foi suficiente para salva-la.
Pois é, apesar do sucesso, a Disapel passou a enfrentar dificuldades na virada do milênio, cujas quais culminaria no seu triste e decadente fim:
- Infelizmente, em junho dos anos 2000, a empresa teve sua falência decretada.
- Na época, a rede ainda contava com 81 lojas ativas: 36 no Paraná, 20 em Santa Catarina e 25 no Rio Grande do Sul.
- Em um leilão realizado para liquidar os ativos, o grupo Ponto Frio arrematou as lojas por R$ 12,1 milhões, em valores da época.

Quais foram os impactos da falência da Disapel?
A queda da Disapel gerou um impacto econômico considerável, especialmente na região Sul.
O encerramento das atividades significou o fechamento de milhares de postos de trabalho e uma ruptura em redes de fornecimento locais.
Não foram encontradas declarações públicas de seus responsáveis sobre os fatores que levaram ao encerramento das operações.
No entanto, apesar do tempo, o espaço permanece aberto, caso ela queira expor a sua versão dos fatos.
Resumo
A Disapel, fundada em Curitiba em 1964, foi uma das maiores redes varejistas do Sul do Brasil, chegando a operar 110 lojas e faturar mais de US$ 500 milhões ao ano.
Reconhecida por sua liderança visionária e por ser uma das maiores empregadoras da região, teve sua falência decretada em 2000, deixando um impacto significativo na economia.
Suas 81 lojas foram adquiridas pelo Ponto Frio por R$ 12,1 milhões, mas os responsáveis pela empresa nunca se manifestaram publicamente sobre os motivos da falência.
Por fim, para saber mais histórias de falências como essa, clique aqui*.
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.