Após 38 anos, maior plano de saúde do Brasil deu adeus depois de ter falência
O anúncio de falência de um dos maiores planos de saúde do Brasil após 38 anos de atuação foi uma notícia extremamente impactante e preocupante para os 190 mil usuários que dependiam dos serviços dessa empresa.
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Escândalo e pedido de FALÊNCIA: A triste situação de empresa gigantesca do Brasil
FALÊNCIA
Em 2004, o adeus escandaloso do maior plano de saúde do Brasil, a Interclínicas, após 38 anos de existência, deixou seus usuários em desespero.
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Segundo o Época Negócios, Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deu início a um processo de liquidação extrajudicial da empresa, que era um dos planos de saúde mais tradicionais de São Paulo. A medida foi publicada no Diário Oficial da União, e ela envolve a alienação compulsória da carteira de clientes da Interclínicas.
Isso significa que a empresa teve que, em um prazo geralmente de 30 dias, transferir a administração de seus serviços para outra empresa do setor de saúde.
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O processo de liquidação extrajudicial, que é basicamente uma falência que ocorre fora dos tribunais, começou com a transferência da carteira de clientes da operadora.
Os problemas financeiros da Interclínicas começaram em 2003, quando a empresa começou a atrasar os pagamentos aos prestadores de serviços. A situação se agravou ao longo dos anos, e no início de 2004, a ANS decretou uma direção fiscal, que é uma forma de intervenção na empresa.
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Havia uma esperança de que a associação com a Gama Saúde, uma empresa ligada a um grande grupo financeiro, pudesse resolver os problemas financeiros da Interclínicas. Essa parceria começou em julho de 2004, mas não teve o resultado esperado.
De acordo com a Época Negócios, a dívida da Interclínicas com fornecedores, como médicos, clínicas, hospitais e laboratórios, já ultrapassava os R$ 100 milhões em 2004. Isso sem contar outros débitos com bancos e o Governo.
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Os balanços de 2004 da operadora não estavam disponíveis para consulta no site da ANS. No entanto, os dados anterioriores indicavam um prejuízo de R$ 7,1 milhões e um passivo de curto prazo de R$ 96,3 milhões.
Médico e carteiras de planos de saúde (Foto: Reprodução / Internet)
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