Falência, calote de R$1 BI e lojas fechadas: 3 varejistas populares em SP, rivais da Casas Bahia chegam ao fim

Falência e calote de R$ 1 BI: 3 varejistas rivais da Casas Bahia fecham as portas em SP. Saiba os detalhes
O cenário varejista brasileiro, em 2025, reflete transformações significativas ocorridas ao longo dos últimos anos. Grandes estabelecimentos comerciais, antes percebidos como imunes a turbulências financeiras, sucumbiram a pressões econômicas.
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Consequentemente, algumas dessas marcas encerraram suas operações definitivamente; outras, por sua vez, foram absorvidas por conglomerados mais robustos, seguindo uma tendência de consolidação de mercado já observada anteriormente.
A partir de informações divulgadas pelo portal ‘Veja SP’, a equipe do TV Foco, especializada em notícias sobre economia e negócios, traz agora mais detalhes sobre o assunto.
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O legado interrompido de gigantes do varejo
Um nome frequentemente lembrado quando se discute “grandes lojas que não existem mais” é o Mappin. Sua fundação remonta a 1913, estabelecendo a sede da Casa Anglo Brasileira na Praça Ramos como um marco paulistano.
Posteriormente, a empresa expandiu suas operações com diversas filiais. Além disso, sua unidade na Avenida São João introduziu uma inovação para a época, nos anos 50: foi a primeira loja da metrópole com estacionamento próprio.
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Contudo, a trajetória de sucesso encontrou um fim abrupto, pois a empresa decretou falência em 1999. Atualmente, há o uso da marca de forma online, conduzido pelo grupo Marabraz.

A trajetória da Mesbla e sua conexão com o Mappin
Outra loja de departamentos icônica na memória coletiva é a Mesbla. Embora muito associada a São Paulo, sua origem foi no Rio de Janeiro, como filial de uma companhia francesa de máquinas.
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Durante os anos 80, a Mesbla atingiu seu ápice, operando mais de 180 pontos de venda em todo o território nacional. Todavia, a década seguinte trouxe desafios financeiros severos que impactaram sua estrutura.
Essas dificuldades culminaram na aquisição da Mesbla pelo Mappin em 1996. Infelizmente, com a falência decretada três anos depois, ambas as marcas desapareceram simultaneamente do mercado físico.
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Houve uma tentativa de relançamento em 2010 como plataforma de e-commerce, porém a iniciativa não prosperou e foi descontinuada rapidamente.

A ascensão e queda da Arapuã
A Arapuã também marcou época, especialmente na venda de eletrodomésticos. Sua história começou no interior paulista, na cidade de Lins, em 1957, e gradualmente ganhou projeção nacional.
Nos anos 90, a empresa consolidou-se como uma das maiores varejistas do Brasil. Nesse período, competia diretamente com outras gigantes do setor, estabelecendo uma forte rivalidade com nomes como as Casas Bahia e o Ponto Frio.
Entretanto, a Arapuã enfrentou um processo de recuperação judicial já nos anos 2000. A companhia acumulou uma dívida superior a R$ 1 bilhão, um calote expressivo que contribuiu para o encerramento de suas atividades como antes conhecida e o fechamento de suas lojas.

Qual foi o desfecho financeiro dessas varejistas?
O destino financeiro dessas três importantes varejistas populares em São Paulo foi, infelizmente, o declínio. A combinação de crises econômicas, desafios de gestão e alto endividamento levou ao fim de suas operações como eram conhecidas no mercado.
Suas trajetórias ilustram a volatilidade do setor varejista brasileiro, afetando até mesmo marcas que pareciam consolidadas e eram fortes concorrentes de players como as Casas Bahia. Os principais desfechos incluíram:
- Decretação de falência, como nos casos do Mappin e da Mesbla.
- Acumulação de dívidas bilionárias, exemplificada pelo calote da Arapuã.
- Encerramento das atividades e o consequente fechamento das lojas físicas.
Considerações finais
Em suma, Mappin, Mesbla e Arapuã representam capítulos significativos na história do varejo brasileiro, especialmente no estado de São Paulo. Embora não operem mais como antigamente, essas marcas permanecem na memória afetiva de muitos consumidores.
Seu desaparecimento do cenário comercial físico, onde antes rivalizavam com grandes nomes como as Casas Bahia, deixou um vazio e serve como exemplo sobre os complexos desafios empresariais enfrentados no país ao longo das últimas décadas.
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Autor(a):
Hudson William
Hudson William é um profissional com ampla experiência em comunicação social na web, acompanhando os bastidores da televisão brasileira desde 2008. A partir de 2012, passou a integrar a equipe do portal TV Foco, onde atua como redator, produzindo matérias com responsabilidade e credibilidade. Ao longo de sua trajetória, assinou textos em diversas editorias — de televisão e entretenimento a esportes, atualidades e curiosidades — sempre com foco em informar e engajar o público digital de forma clara, ética e relevante.
