Empresa varejista de alimentos não resistiu à crise e pediu pelo encerramento à Justiça
Um famoso supermercado foi do céu ao inferno em questão de 1 ano. Foi um período importante de sucesso, mas que terminou em falência e na demissão de milhares de funcionários.
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Fundada na década de 50, a Casas da Banha já foi a segunda principal rede varejista de alimentos no Brasil. Porém, o acumulo de dívidas rendeu um difícil processo judicial e o próprio grupo acabou pedindo por seu fim.
Segundo a Folha de Londrina, a rede de supermercados foi encerrada em 1999, na 2ª Vara de Falências e Concordatas, pelo juiz Luiz Felipe Salomão. O pedido surgiu dos representantes da própria empresa, que já não tinham como pagar o que deviam.
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Na época, o levantamento para o pagamento de dívidas era de R$ 5 milhões, além de outras diversas cobranças judiciais. O valor parecia pequeno diante da época em que a Casas da Banha viveu seu auge no país, faturando em dólares e assumindo a vice-liderança.
Em 1985, o grupo mantinha 230 unidades no Brasil, mais de 18 mil funcionários e um faturamento anual de US$ 700 milhões. No ano seguinte, veio uma crise inesperada, culpando o congelamento de preços decretado pelo Governo Federal de José Sarney.
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O que acontece em casos de falência?
O processo reúne os bens dos empresários e dos sócios em questão. A Justiça, então, decide o que deve ser liquidado para levantar verba e pagar as dívidas, seja com credores, fornecedores ou funcionários.
É indicado que se procure um advogado trabalhista o quanto antes para dar entrada em uma ação que garanta que a rescisão seja paga. O pagamento pode ser demorado, mas deve ser cobrado em juízo.
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