Companhia financeira encerrou as atividades, decretou falência e provocou forte reação entre os envolvidos
Em março do ano passado, a Justiça norte-americana anunciou a falência do Silicon Valley Bank, o SVB. Fundado em 2011, o banco operava financiando diversas startups no mercado.
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De acordo com uma reportagem da Forbes, o fim foi apontado como o segundo maior do setor bancário dos Estados Unidos. Isso porque, além de ter sido desmantelada, a instituição também era responsável por várias outras terceirizadas.
Com o anúncio, os clientes não conseguiram nem mesmo movimentar o dinheiro aplicado no banco. O encerramento do banco veio de um “efeito dominó” da crise financeira que aconteceu em 2008 no país, sendo uma das piores.
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O encerramento do Silicon Valley Bank, após a falência decretada nos Estados Unidos (Foto: Reprodução / YouTube)
Isso, claro, acompanhado da taxa de juros e queda nas ações. Além disso, o setor de tecnologia teria desacelerado nos últimos anos, o que atingiu diretamente as startups financiadas pelo Silicon Valley Bank, apontou a revista. A queda, então, foi inevitável.
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Internamente, o banco também teria realizado investimentos no Tesouro dos Estados Unidos e em títulos de dívida pública ligados ao governo norte-americano. Os valores caíram e o SVB teve suas contas diretamente afetadas, piorando ainda mais sua crise econômica.
Na época, tentando reverter as dívidas, a instituição declarou que venderia US$ 2,25 bilhões em ações. Assustados com as incertezas, vários investidores retiraram o dinheiro do banco. Até o fim de 2022, eles tinham cerca de US$ 209 bilhões em ativos.
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Mas, não foram os únicos. Na mesma época, o Signature Bank também teve seu fim decretado. Segundo a revista Forbes, isso causou uma perda de US$ 300 bilhões no setor na América do Norte, no ano passado.
O banco estrangeiro esteve responsável por outras diversas agências, mas teve falência decretada (Foto: Reprodução / YouTube)
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O que acontece em casos de falência?
O processo reúne os bens da empresa, do empresário e dos sócios em questão. A Justiça, então, decide o que deve ser liquidado para levantar verba e pagar as dívidas, seja com credores, fornecedores ou funcionários.