Grupo de tecnologia, que fez sucesso por décadas entre o público e foi um dos pioneiros no setor, decidiu encerrar as atividades, após perder números para a concorrência

Uma importante empresa de comunicação precisou dar fim aos serviços após não conseguir mais bater de frente com outras rivais. No auge do sucesso, a companhia chegou a atender mais de 100 milhões de usuários, que é quase o mesmo número da Uber no Brasil.

Lançado no fim da década de 90, o aplicativo de mensagens ICQ comunicou que encerraria os serviços este ano. O comunicado foi feito em junho, incentivando os internautas a migrarem para outras plataformas parecidas – como já vinha acontecendo nos últimos anos.

Segundo a Exame, o ICQ completou 28 anos de história. Ele foi desenvolvido por programadores israelenses, sendo um dos primeiros espaços digitais a permitirem conversas online em tempo real. Pouco tempo depois, ele foi comprado pela norte-americana AOL.

Porém, em 2010, com o crescimento meteórico do Facebook, o aplicativo foi vendido para uma empresa russa, responsável pelo VKontakte, seguindo em uso até este ano, quando foi feito o anúncio. Apesar das tentativas de mantê-lo ativo, a falência foi inevitável diante da briga com a concorrência.

Em nota, o ICQ confirmou que não continuaria com as operações. Hoje, ainda que venha caindo em desuso, o Facebook continua com o maior número de usuários, de acordo com o índice mundial. São mais de 3 bilhões de pessoas registradas, seguido pelo YouTube, o WhatsApp, o Instagram, o TikTok, o Telegram e o SnapChat – que é considerado “febre” nos Estados Unidos, onde foi criado.

O que acontece em casos de falência?

Esse processo reúne os bens da instituição e dos donos, apontando o que deve ser liquidado para pagar as dívidas em aberto. Ele pode levar longos anos na Justiça, assim como também pode ser revertido, caso o responsável consiga achar um jeito de levantar a empresa novamente.

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