Falência decretada, intervenção do Banco Central e venda ao Bradesco: O fim de banco n°1 no RJ após quase 50 anos

Após quase meio século de operações, banco n°1 do Rio de Janeiro entra em colapso com falência decretada e venda definida
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Banco Central e falência de banco (Foto: Reprodução / Canva / Montagem TV Foco)

Após quase meio século de operações, banco n°1 do Rio de Janeiro entra em colapso com falência decretada

No ano de 2011, foi decretada a intervenção da Banco Central do Brasil na Banco Morada S.A., instituição financeira com sede no Rio de Janeiro que operava há décadas e que teve sua estrutura profundamente abalada pelas exigências regulatórias e pela deterioração de seu patrimônio.

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Porém, a autoridade monetária apontou comprometimento patrimonial grave, descumprimento de normas do Conselho Monetário Nacional e a falta de apresentação de um plano de recuperação viável pela administração do banco.

Banco Morada (Foto: Internet)

A trajetória do Banco Morada remonta a suas origens como associação de poupança e empréstimo voltada ao financiamento habitacional, e ao longo do tempo expandiu sua atuação para crédito pessoal, cartões e financiamento de automóveis.

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Contudo, em abril de 2005 a Banco Bradesco S.A. adquiriu a rede e a carteira de clientes do Banco Morada por cerca de R$ 80 milhões, ampliando seu segmento de crédito pessoal e consumo. Apesar dessa operação de venda parcial, o banco continuou existindo como instituição, embora fragilizado.

A intervenção decretada em 28 de abril de 2011 foi o primeiro passo de um desfecho que se anunciava. O Banco Central comunicou que o banco detinha apenas 0,01% dos ativos e 0,03% dos depósitos do sistema financeiro nacional. Assim, enfatizando seu porte diminuto frente ao mercado.

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Por que o Banco Morada foi a falência?

A instituição contava com uma única agência no Rio de Janeiro, o que reforçava sua condição de banco de pequeno porte e vulnerável.

Então, com a intervenção, a autoridade monetária nomeou um interventor com plenos poderes de gestão para administrar o banco. A medida visava preservar os direitos dos depositantes. Além de assegurar o controle na condução dos processos e iniciar os procedimentos de liquidação, caso não fosse possível restabelecer a normalidade.

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Contudo, no final de outubro de 2011, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial do Banco Morada.

O processo de liquidação extrajudicial marcou efetivamente o fim das operações do banco como instituição ativa. Apesar de não figurar entre os grandes bancos brasileiros, a falência do Banco Morada representou um aviso para o setor.

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Por fim, a trajetória do Banco Morada passa por um ciclo de expansão, venda parcial, fragilização, intervenção e liquidação.

Wellington Silva é redator especializado em celebridades, reality shows e entretenimento digital. Com formação técnica em Redes de Computadores pela EEEP Marta Maria Giffoni de Sousa e atualmente cursando Análise e Desenvolvimento de Sistemas na FIAP, Wellington une sua afinidade com tecnologia à vocação pela escrita. Atuando há anos na cobertura de famosos, cantores, realities e futebol, tem passagem por portais dedicados ao universo musical e hoje integra o time de redatores do site TV Foco. Seu olhar atento à cultura pop e à vida das celebridades garante matérias dinâmicas, atualizadas e com forte apelo para o público conectado.Contato: @ueelitu

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