Dois bancos brasileiros têm falência decretada pelo Banco Central e fim é confirmado aos clientes
Recentemente, uma verdadeira crise impactou o mercado financeiro nacional e dois grande bancos brasileiros acabaram tendo a falência decretada pelo Banco Central. As atividades já estão encerradas.
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Conforme apurado pelo TV FOCO, segundo o portal ‘Valor Econômico’, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial e a falência de duas grandes instituições populares no Brasil.
De acordo com a fonte a quebra diz respeito a BRK Financeira e a Portocred. Conhecidas por ofertarem CDBs no mercado de Renda Fixa, no entanto, acabaram indo ao fundo do poço após alguns problemas.
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Falência de dois gigantes
Vale destacar que, a notícia sobre a falência dos dois bancos se deu ainda em 2023. No dia 15 de fevereiro do mesmo ano, após a insolvência da Portocred, o BC decretou a liquidação da financeira BRK.
A BRK Financeira teve sua falência ratificada pela 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, revelando uma situação financeira precária.
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O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) cravou que a Portocred Financeira chegou a ter base estimada de 12 mil credores com depósitos elegíveis ao pagamento da garantia, que somam R$ 521 milhões.
Liquidação extrajudicial
Para quem não sabe, a liquidação extrajudicial ocorre quando uma instituição financeira ou banco não consegue cumprir suas obrigações e acumula dívidas significativas, resultando na declaração de falência.
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Desse modo, o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é acionado para proteger os investidores, garantindo o pagamento de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ.
O FGC orientou os clientes sobre os procedimentos para tentar recuperar seus investimentos. O anúncio oficial chegou em 24 de fevereiro de 2023, detalhando a situação de cada banco.
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Recomendações do FGC e do Banco Central
A falência da BRK e da PortoCred deixou os investidores preocupados com seus títulos de crédito. Para ajudar os clientes, o FGC está atuando no reembolso dos valores.
Mas é importante tomar algumas ações para proteger seus investimentos e reduzir os impactos:
- Entre em contato com o banco: Mesmo com a falência, os canais de atendimento seguem funcionando por um período. Procure a instituição para entender os próximos passos em relação às suas contas;
- Verifique a cobertura do FGC: O fundo garante até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ em cada instituição. Consulte o site do FGC para saber se seus valores estão protegidos e como iniciar o pedido de reembolso;
- Acompanhe as atualizações: Fique atento aos comunicados do Banco Central e do FGC para se informar sobre o andamento do processo de falência e as próximas etapas.
As empresas
A BRK S/A Crédito, Financiamentos e Investimentos, atuava no mercado de concessão de créditos corporativos. A empresa possuía uma sólida história de credibilidade, seriedade e foco em alcançar bons desempenhos.
No entanto, no dia 15 de fevereiro de 2023, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial da instituição, como explicamos no início do texto.
A PortoCred nasceu no Rio Grande do Sul e atuava em todo o território nacional com lojas próprias, correspondentes e parcerias, especializada em empréstimo pessoal, empréstimo pessoal com cheque, refinanciamento de carros e motos e aplicações.
A instituição possuía cerca de 23 anos quando teve suas atividades encerradas pelo Banco Central.
Considerações finais
A falência da BRK e da PortoCred tem um impacto considerável no mercado financeiro e na economia, além de afetar diretamente a sociedade, com a perda de empregos em ambas as instituições.
A decisão do Banco Central de decretar a liquidação extrajudicial da PortoCred e a falência da BRK foi tomada devido a falhas graves na gestão, descumprimento de regulamentações e dívidas elevadas.
Assim, esse episódio serve como um alerta para os investidores, que precisam estar atentos à saúde financeira das instituições onde decidem investir.
Evitar aquelas que oferecem rentabilidade muito acima da média do mercado pode ser uma forma eficaz de proteger os investimentos e minimizar riscos.
Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Conforme o portal ‘Vem Pra Dome’, ambos os institutos visam a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação e o negócio acaba fechando as portas.
A recuperação judicial visa manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa pague as suas dívidas. Na outra, ocorre o encerramento, ou seja, ele é considerado irrecuperável.
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