Falência decretada e 44 unidades: Qual rede varejista acabou após 44 anos no Brasil?

Rede varejista encerra suas operações após 44 anos no Brasil e provoca onda de fechamento que expõe a gravidade da falência decretada
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Falência - Varejista (Foto: Reprodução)

Rede varejista encerra suas operações após 44 anos no Brasil e provoca onda de fechamento que expõe a gravidade da falência decretada

A trajetória da Ultralar se transformou em um caso emblemático do varejo brasileiro. A rede nasceu em 1956 e cresceu com rapidez porque o país vivia uma fase de expansão do consumo. Além disso, a empresa surgiu com a missão de ampliar o mercado de fogões a gás e, pouco depois, ampliou o foco.

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Porém, esse movimento abriu espaço para um modelo de loja grande que oferecia muitos produtos para a casa. A expansão aconteceu de forma firme e contínua ao longo de décadas.

Fundada nos anos 50, a Ultralar estourou em vendas no auge, mas decretou falência e foi comprada pelas Casas Bahia (Foto: Divulgação)

A Ultralar alcançou seu auge quando manteve quarenta e quatro unidades distribuídas por regiões estratégicas como São Paulo e Rio de Janeiro. Esse alcance colocou a rede entre as pioneiras do setor de grandes magazines.

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Além disso, muitas famílias passaram a conhecer a marca pela variedade de eletrodomésticos e itens domésticos. A presença da empresa se consolidou porque ela conseguiu ocupar um espaço importante no imaginário do consumidor urbano. Ainda assim, o cenário mudou.

O grupo controlador decidiu priorizar outras áreas e iniciou o desinvestimento no varejo. Esse processo afetou a capacidade de renovação das lojas e deixou a Ultralar mais vulnerável.

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Entretanto, a empresa tentou reagir e adotou uma reformulação. Ela até passou a se chamar Ultralar e Lazer em uma tentativa de reposicionamento. Essa estratégia aproveitou estruturas da antiga Sears no Rio de Janeiro para tentar atrair novos públicos.

Como foi a falência da Ultralar?

Mesmo assim, a reestruturação não alcançou os resultados esperados. O fluxo de clientes caiu e a margem de lucro encolheu de forma constante. Além disso, a concorrência cresceu de maneira agressiva e acelerou o declínio. Os gestores ainda buscaram compradores e dialogaram com outras redes, inclusive com o Ponto Frio. No entanto, as negociações não avançaram o suficiente para salvar a empresa.

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Enquanto isso, fornecedores entraram na Justiça para cobrar dívidas acumuladas. Esse movimento abriu caminho para ações que pressionaram ainda mais a direção da Ultralar. A Justiça decretou a falência em oito de maio de dois mil. A decisão encerrou quarenta e quatro anos de operação e marcou o fim de uma marca muito conhecida no país.

Por fim, a maioria das unidades acabou absorvida pelas Casas Bahia. Essa incorporação consolidou a perda completa da identidade comercial da Ultralar. Por consequência, a antiga rede viu seu espaço no mercado desaparecer. O fechamento das lojas provocou também a dispersão de funcionários e fornecedores.

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Wellington Silva é redator especializado em celebridades, reality shows e entretenimento digital. Com formação técnica em Redes de Computadores pela EEEP Marta Maria Giffoni de Sousa e atualmente cursando Análise e Desenvolvimento de Sistemas na FIAP, Wellington une sua afinidade com tecnologia à vocação pela escrita. Atuando há anos na cobertura de famosos, cantores, realities e futebol, tem passagem por portais dedicados ao universo musical e hoje integra o time de redatores do site TV Foco. Seu olhar atento à cultura pop e à vida das celebridades garante matérias dinâmicas, atualizadas e com forte apelo para o público conectado.Contato: @ueelitu

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