Dívida bilionária e falência decretada 3 vezes: O retorno TRIUNFAL de varejista após ir ao fundo do poço

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.
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Varejista gigantesca atravessou 3 falência e ressurgiu das cinzas (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

Varejista GIGANTESCA teve um retorno triunfal admirável após passar por 3  falências decretadas e momentos conturbados

E uma das principais varejistas, passou por terríveis percalços e crises ao longo do ano de 2022 mas AGORA. aos poucos, está ressurgindo das cinzas, após chegar no fundo do poço, voltando a ficar ativa no mercado novamente

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Estamos falando da gigantesca e famosa Ricardo Eletro, fundada por  Ricardo Nunes, em Divinópolis, Minas Gerais. fundada ainda no ano de 1989,

Situação conturbada

Segundo o portal Exame, apesar da sua imponência, a Ricardo Eletro passou a ver seu negócio bilionário ruir nos últimos anos.

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A empresa, que já teve mais de mil lojas espalhadas pelo país, acabou enfrentando 3 pedidos de falência, isso tudo só no último ano de  2022.

De acordo com o Diário do Nordeste, todos esses pedidos culminaram em falência decretada pela Justiça mas que, posteriormente, foram TODAS revertidas, o que deixa a sua história ainda mais notável.

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Em uma delas, a empresa precisou ficar 45 dias sem vender. Na época, a dívida da varejista com credores reportada na recuperação judicial  era de R$ 4 bilhões.

Apesar disso, praticamente da noite para o dia, a Justiça de São Paulo suspendeu a decisão, criando uma verdadeira incógnita para muitos dos seus credores.

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Na decisão judicial que suspendia a falência, o desembargador Maurício Pessoa, da 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial de São Paulo, afirmou que “a manutenção da quebra poderá gerar danos irreversíveis”e que o processo de recuperação judicial deveria prosseguir.

1- Escândalo e prisão

Vale destacar que Ricardo Nunes, o fundador da marca, já não está à frente da Ricardo Eletro desde o ano de 2019, época essa em que vendeu sua participação para Pedro Bianchi.

Inclusive, naquele mesmo momento as coisas já não estavam boas, e a marca estava praticamente beirando à falência.

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Inclusive, Ricardo Nunes, ao que tudo indica, virou coach* após o ocorrido. E as dificuldades financeiras,  já haviam começado ainda no ano de 2015,  foram agravadas com a acusação de que Nunes sonegava impostos.

O coach é o profissional que ajuda uma pessoa, por meio de orientação, conselhos e treinamento a atingir um objetivo pessoal ou profissional.

Ricardo Nunes até chegou a ser preso por isso em julho do ano de 2020, mas logo foi solto após prestar os devidos esclarecimentos sobre o caso, como podem ver no vídeo abaixo:

2- Fechamentos e demissões

No mês seguinte, o grupo pediu pela recuperação judicial, Na época, a dívida ultrapassava os R$ 4 bilhões. As 300 lojas físicas que haviam resistido foram fechadas, resultando na demissão de 3.600 funcionários.

O plano de recuperação foi aprovado em assembleia por 75% dos credores, mas ainda não havia sido homologado pela Justiça. Com um total de 17 mil credores, o plano apresentado foi contestado por 17 deles judicialmente.
Até meados de 2022, a Ricardo Eletro contava apenas com um e-commerce. mas com poucos produtos disponíveis.

3- Ressurgindo das cinzas

Segundo o portal da Veja, em abril de 2023, a varejista Ricardo Eletro,  como mencionamos no inicio deste texto, “ressurgiu das cinzas” usando outro nome, a Nossa Eletro.

As duas primeiras unidades da nova bandeira foram inauguradas em Minas Gerais, logo após a companhia conseguir reverter sua falência na Justiça.

Esse movimento ocorreu após o fim da antiga loja. Hoje, ela conta com cem funcionários e segundo o CEO da empresa, Pedro Bianchi, todas essas lojas estão prevista para o ano de 2023 e em Minas Gerais.

A expansão da nova rede será suportada pelo desbloqueio de valores que haviam sido penhorados pela Justiça e por meio da venda de ativos. O executivo conta que a dívida da empresa está calculada atualmente em cerca de 3 bilhões de reais.

Ele também está em negociação com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para quitar um passivo de mais de 1,2 bilhão de reais:

“É uma negociação complexa, porque envolve o pagamento de dinheiro e ativos da empresa, mas eu quero quitar esses passivos todos. Não fui eu que fiz essa dívida, mas eu quero resolver isso”

Vale mencionar que Bianchi entrou na operação após a compra da “Máquina de Vendas” pelo fundo de private equity* da Starboard, no ano de  2019.

*Private equity é uma forma de investimento que envolve a compra de participações em empresas que não estão listadas na B3. Em outras palavras, é um tipo de investimento em empresas que não são negociadas publicamente, ou seja, que não estão disponíveis para investimento no mercado de ações

O que é a “Maquina de Vendas”?

Segundo a Wikipédia, a Máquina de Vendas hoje é a terceira maior varejista de eletrodomésticos e móveis e a quinta maior varejista do Brasil. A empresa foi fundada em 29 de março de 2010, com a união da rede mineira Ricardo Eletro à baiana Insinuante.

 

Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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