Falência decretada e dívida de R$ 5 bilhões: O fim cruel de companhia aérea gigantesca do Brasil

Companhia aérea gigantesca fechou as portas no Brasil e pegou todo mundo de surpresa
Existem vários motivos que levam as empresas a quebrar, incluindo a falta de um plano de negócios, a falta de controle financeiro e a falta de conhecimento em gestão de negócios. Nessa matéria, por exemplo, falaremos sobre uma companhia aérea gigante que foi a falência e fechou as portas no Brasil.
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Para quem não sabe, estamos falando da Viação Aérea São Paulo (VASP). Tratava-se de uma companhia aérea comercial brasileira com sede na cidade de São Paulo, onde chegou a ser uma das maiores e mais importantes do país. Mas, alguns problemas com administração levaram ao fim da empresa.

A companhia deixou de operar em 2005 e teve sua falência decretada pela Justiça de SP em 2008. Os problemas na empresa tiveram início em 2004, quando o Departamento de Aviação Civil (DAC) suspendeu as operações de oito aeronaves da VASP, uma atitude adotada como medida de segurança.
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Com isso, a empresa ficou sem dinheiro para fazer os trabalhos e decidiu encostar os jatos que, em seguida, começaram a ser canibalizados para oferecer peças aos outros 737 ainda em operação. Diante dessa nova realidade, a empresa foi perdendo terreno, sobretudo após a entrada da Gol no mercado.

Segundo a Wikipédia, a VASP operou em novembro de 2004 apenas 18% dos voos programados. Em setembro de 2004, quando enfrentou a primeira paralisação de funcionários e começou a ter problemas para abastecer suas aeronaves, a fatia de mercado da companhia aérea era de apenas 8% e dois meses depois, de 1,39%.
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A ocupação também estava aquém do desejado: as únicas 3 aeronaves da VASP que voaram no mês saíram com 47% dos assentos vendidos. A VASP parou de voar no final de janeiro de 2005, quando o DAC cassou sua autorização de operação. Diante da situação, difícil a companhia aérea deu início ao processo de recuperação judicial.

Em 4 de setembro de 2008, sentença proferida pelo juiz da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, onde tramitava a Recuperação Judicial, decretou a falência da companhia, com dívidas estimadas em 5 bilhões de reais. Alguns dos aviões que pertenciam à empresa foram desmontados e vendidos.
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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
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A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.
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Autor(a):
Larissa Caixeta
Larissa Caixeta é redatora no TV Foco desde 2023 e atua na produção de conteúdos voltados aos bastidores da TV, ao universo das celebridades, ao futebol e aos principais acontecimentos do momento. Além disso, também se dedica à cobertura de temas de interesse público, como benefícios sociais, beleza, saúde e assuntos que impactam diretamente o dia a dia do leitor. Desenvolve seu trabalho com responsabilidade e precisão, sempre em sintonia com o que acontece no Brasil e no mundo. Contato: larissa.caixeta@otvfoco.com.br