Falência e fechamento em massa: Shoppings populares afundam, chegam ao fim e clientes choram em país

Shoppings populares lidam com fechamento após aumento do comércio online e mais
De fato, muitas pessoas adoram frequentar os principais shoppings da cidade para fazer compras, desfrutar de uma refeição em um restaurante, assistir a um filme no cinema ou até mesmo prestigiar apresentações teatrais.
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No entanto, apesar da popularidade, muitos empreendimento renomados enfrentam dificuldades financeiras, acabaram entrando em falência e encerrando suas atividades.
Nesta quarta-feira, 26, iremos mostrar a situação de alguns shoppings populares, que afundaram e chegaram ao fim nos Estados Unidos
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Fechamento em massa
Durante a década de 1980, conhecida como a “Era dos Shoppings”, os Estados Unidos contavam com aproximadamente 2.500 centros comerciais em operação
No entanto, em 2024, esse número caiu drasticamente para cerca de 700, de acordo com informações do portal Terra.
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E as projeções não são animadoras. Estima-se que, dentro de 10 anos, restem apenas 150 shoppings em funcionamento no país.
Esses dados foram divulgados pelo presidente da consultoria de varejo SiteWorks, Nick Egelanian, em entrevista ao The Wall Street Journal.
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Novas compras
O escritor e fotógrafo Matthew Christopher, que documenta shoppings abandonados, também analisou esse declínio.
Em um artigo publicado no portal Atlas Obscura, ele destacou que o crescimento do comércio online acelerou o processo de decadência.
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“Quando as compras online cresceram, esfaquearam uma vítima que já estava sangrando. A pandemia e a inflação também não melhoraram a situação”, escreveu sobre essa tendência, em artigo para o portal Atlas Obscura.
Southdale Shopping Center
O primeiro shopping a encerrar as atividades foi o Southdale Shopping Center, localizado em Edina, Minnesota, conforme apontado por Christopher.
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Inaugurado em 1956, ele se tornou um marco na região e um modelo de sucesso para o setor.
No entanto, com o surgimento de novos centros comerciais nos anos 1990, a concorrência se intensificou.
Já nos anos 2000, esse tipo de shopping começou a perder espaço para gigantes do varejo, como o Walmart, que ofereciam preços mais baixos e variedade de produtos em um único local.

Estratégias para evitar o colapso
No entanto, nos últimos anos, alguns empreendimentos buscaram novas formas de atrair clientes e garantir sua sobrevivência no mercado.
Uma das soluções adotadas foi a diversificação dos serviços oferecidos. Muitos shoppings passaram a integrar hotéis, centros comunitários e até mesmo espaços de coworking, tornando-se locais multifuncionais.
Essas mudanças trouxeram resultados positivos. De acordo com um estudo da Coresight Research, as vendas e o fluxo de visitantes nos shoppings dos EUA cresceram cerca de 10% em 2022.
Ainda assim, o cenário continua incerto. “Não há apostas seguras e os campeões do mercado de hoje poderão ser enterrados na poeira e nas sombras amanhã”, avalia o estudioso na área.
Considerações finais
Em resumo, os Estados Unidos estão testemunhando o fechamento em massa de shoppings, e as previsões indicam que, em apenas dez anos, restarão apenas 150 desses empreendimentos em funcionamento.
Veja mais informações sobre os principais shoppings clicando aqui.

Qual é o maior shopping do Brasil?
Por fim, o Brasil tem, ao todo, 639 shoppings de acordo com o levantamento de 2023/2024 da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), e o maior deles atualmente é o Shopping Leste Aricanduva, localizado na Zona Leste da cidade de São Paulo.

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Autor(a):
Giovana Misson
Formação pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, é colunista do portal TV Foco desde 2020, com foco em beleza, televisão e celebridades. Com apuração jornalística rigorosa, tem como compromisso informar o público com credibilidade e precisão. Apaixonada por moda e pelo universo das celebridades, acompanha de perto as principais tendências e acontecimentos. Antes disso, atuou como assessora de imprensa e redatora.