Pedido de falência e fim de 5k lojas: Rede de farmácias entra em colapso em país em 2025

Rede de farmácias enfrenta crise histórica e anuncia fechamento de 5 mil unidades com pedido de falência no país em 2025
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Falência - Rede de Farmácia (Foto: Reprodução)

Rede de farmácias enfrenta crise histórica e anuncia fechamento de 5 mil unidades com pedido de falência no país em 2025

A rede de farmácias Rite Aid, que por décadas foi presença constante nas ruas de cidades americanas, encerrou todas as suas operações nos Estados Unidos. Fundada em 1962 em Scranton, Pensilvânia, a empresa chegou a ter mais de 5.000 lojas em seu auge, sendo referência em atendimento comunitário e serviços farmacêuticos.

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Ao longo dos anos, tentou se adaptar às mudanças do mercado, mas enfrentou desafios cada vez maiores, especialmente a concorrência intensa com CVS e Walgreens, além do impacto da venda online de medicamentos.

Rede de farmácias Rite Aid (Foto: Reprodução)

Em maio de 2025, a Rite Aid entrou com pedido de falência pela segunda vez em menos de dois anos. A primeira tentativa de reestruturação, em 2023, não conseguiu resolver os problemas financeiros e legais que se acumulavam.

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Contudo, o peso da dívida, superior a 4 bilhões de dólares, se tornou insustentável, resultado de litígios relacionados à prescrição ilegal de opioides e de estratégias de crescimento que não se mostraram viáveis. “Tentamos de tudo, mas o cenário estava contra nós”, disse um porta-voz da empresa em comunicado recente.

A rede de farmácia fechou suas unidades?

As últimas 89 lojas fecharam em setembro de 2025, deixando comunidades inteiras sem o ponto de referência que a Rite Aid representava. Muitas pessoas sentiram a ausência imediata, especialmente em regiões como a Baía de São Francisco, onde as farmácias funcionavam também como locais de apoio para consultas rápidas e orientação sobre medicamentos.

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Os clientes foram instruídos a transferir seus registros farmacêuticos para outras redes, mas a sensação de perda ainda persiste.

Durante os anos, a Rite Aid buscou manter a relevância vendendo parte de seus serviços para concorrentes. Essa estratégia trouxe algum alívio temporário, mas não mudou a tendência de declínio. O setor varejista, especialmente o farmacêutico, passa por transformações profundas.

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A competição com o comércio eletrônico, o aumento de empresas digitais e mudanças nos hábitos de consumo fizeram com que a permanência de grandes redes físicas se tornasse mais difícil do que se imaginava.

Por fim, especialistas apontam que o caso da Rite Aid evidencia falhas de gestão e a importância de decisões regulatórias firmes. O acúmulo de dívidas e problemas legais demonstra que, mesmo empresas consolidadas, podem ruir quando combinam riscos financeiros com práticas comerciais questionáveis. “O setor não perdoa erros sistemáticos”, afirmou um analista do mercado farmacêutico.

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Wellington Silva é redator especializado em celebridades, reality shows e entretenimento digital. Com formação técnica em Redes de Computadores pela EEEP Marta Maria Giffoni de Sousa e atualmente cursando Análise e Desenvolvimento de Sistemas na FIAP, Wellington une sua afinidade com tecnologia à vocação pela escrita. Atuando há anos na cobertura de famosos, cantores, realities e futebol, tem passagem por portais dedicados ao universo musical e hoje integra o time de redatores do site TV Foco. Seu olhar atento à cultura pop e à vida das celebridades garante matérias dinâmicas, atualizadas e com forte apelo para o público conectado.Contato: @ueelitu

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