Calote de 1,2B, 800 lojas afundadas e falência exigida: Varejista n°1 sofre 3 viradas desoladoras em país

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

17/01/2025 8h30

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Varejista nº1 exige falência em país e desespera (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Internet)

Crise no varejo obriga rede de lojas queridinhas das donas de casa enfrentar um pedido de falência e ainda colocar 800 unidades em risco de fechamento

Na manhã da última quarta-feira (15), uma gigante nº1 do artesanato e tecidos dos Estados Unidos, pediu pela sua falência após se afundar em uma crise, mesmo após seus 80 anos de história

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Trata-se da Joann, reconhecida como uma das maiores varejistas no segmento, vale dizer que esse é o seu segundo pedido de falência em dois anos.

A situação acabou colocando suas 815 lojas distribuídas por quase todos os estados dos Estados Unidos, em risco e levanta preocupações sobre um fechamento total, conforme especialistas.

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Diante dos fatos, a equipe do TV Foco, especializada em economia, a partir de informações divulgadas pelo portal Made USA, traz hoje mais detalhes sobre essa situação em três viradas e como fica daqui para frente.

Joann (Foto Reprodução/DailyMotion)
Joann (Foto Reprodução/DailyMotion)

1. Um erro imperdoável

O motivo principal da derrocada estaria em um erro estratégico cometido pela empresa após sua reestruturação em março de 2024.

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Na ocasião, a Joann optou por manter todas as suas lojas abertas, ignorando a necessidade de encerrar ao menos as suas operações deficitárias e, assim, conter os custos dos aluguéis que estão cada vez mais elevados:

“O que um varejista deve fazer em um cenário de concordata é rejeitar aluguéis de locais não lucrativos e reduzir o tamanho das operações. A Joann falhou ao não tomar essas medidas e agora está à beira da liquidação” – Afirmou John Bringardner, diretor da Debtwire, ao DailyMail.com.

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Agora, a empresa não vês grandes possibilidades a não ser vender suas operações à Gordon Brothers, especialista em desmembramento de ativos que já liquidou redes como Toys R Us, Gymboree e BCBG.

Joann é voltada a artigos para artesanato (Foto Reprodução/Internet)
Joann é voltada a artigos para artesanato (Foto Reprodução/Internet)

Caso a Joann não encontre um licitante que ofereça uma proposta superior, a Gordon Brothers deverá tomar para si o controle, iniciando um processo doloroso de vendas de liquidação e demissões em massa.

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2. Crise devastadora

Desde sua fundação em 1943, a Joann, anteriormente conhecida como Jo-Ann Stores, consolidou sua posição como uma varejista essencial para amantes do artesanato e tecidos.

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No entanto, mesmo após um boom de vendas durante a pandemia, o retorno dos consumidores ao trabalho presencial resultou em uma queda abrupta na demanda por artesanato doméstico.

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Além disso, a concorrência com varejistas online, como a Amazon, colocou a Joann em uma posição desfavorável.

Com um calote de US$ 1,2 bilhão, a Joann buscou proteção contra falência em março de 2023, saindo do processo em abril após um acordo com credores que perdoaram US$ 505 milhões em troca de participação na empresa.

Ainda assim, a estratégia de manter todas as lojas operando revelou-se insustentável.

Joann pode ser vendida (Foto Reprodução/Internet)
Joann pode ser vendida (Foto Reprodução/Internet)

3. Há esperanças para a Joann, nos Estados Unidos?

Conforme dito acima a Joann exigiu pela sua falência. No entanto, ainda respira e afirmou não ter planos de encerramento generalizado.

Porém, seis lojas já foram fechadas recentemente, afetando:

  • Burlington (Iowa);
  • Owings Mills (Maryland);
  • Holyoke (Massachusetts);
  • Ithaca (Nova York);
  • Hickory (Carolina do Norte);
  • Williamsport (Pensilvânia).

Nessas localidades, consumidores têm aproveitado descontos que variam de 50% a 90% em liquidações.

Amanda Hayes, diretora de comunicações corporativas da Joann, declarou ao portal Retail Dive que os fechamentos fazem parte de uma “avaliação de rotina”.

Além disso, ela destacou a abertura de novas unidades em Great Falls (Montana) e Maplewood (Minnesota) como parte dos esforços para reposicionar a marca.

Apocalipse do varejo

A falência da Joann é mais um capítulo no chamado “apocalipse do varejo”, que já levou gigantes como Bed Bath & Beyond, Christmas Tree Shops e Soft Surroundings a processos semelhantes nos últimos anos.

Em 2024, mais de 7.300 lojas fecharam nos Estados Unidos – um aumento de quase 60% em relação ao ano anterior.

Especialistas alertam que, sem uma adaptação efetiva ao novo cenário competitivo, outras redes tradicionais de lojas físicas podem seguir o mesmo destino.

Para a Joann, o futuro imediato dependerá do leilão de falência e da capacidade de encontrar investidores dispostos a reestruturar profundamente suas operações.

Caso contrário, sua longa história poderá chegar ao fim … Infelizmente!

Considerações finais:

A rede de artesanato e tecidos Joann, um ícone nos Estados Unidos, está à beira da falência pela segunda vez em dois anos.

Após um boom de vendas durante a pandemia, a empresa não conseguiu se recuperar da queda na demanda e da concorrência online.

A decisão de manter todas as lojas abertas, mesmo as deficitárias, agravou a situação financeira da empresa.

Agora, com uma dívida de US$ 1,2 bilhão, a Joann enfrenta o risco de fechar suas 815 lojas e encerrar suas operações.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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