Falência e 30 mil funcionários na rua: Maior varejista, nº1 dos eletros, tem fim decadente em país

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

20/12/2024 6h00

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Maior nome do eletro em país entra em falência e clientes se desesperam (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva)

Uma das maiores redes de eletroeletrônicos do mundo teve uma triste derrocada em meio a uma série de demissões e falência

A falência de grandes empresas não apenas abala os mercados mais exigentes, mas também pode impactar profundamente a economia de um país.

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Um exemplo significativo é o caso da Circuit City Stores Inc., a segunda maior rede de varejo de eletrônicos, nº1 dos Estados Unidos.

A loja declarou sua falência em janeiro de 2009, ao encerrar suas atividades e executar:

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Uma empresa de status:

A Circuit City foi fundada em 1949, em Richmond, Virgínia, como uma pequena loja de eletrônicos.

Durante décadas, a empresa expandiu-se rapidamente, tornando-se uma das maiores redes do setor nos Estados Unidos, com centenas de lojas espalhadas pelo país.

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A Circuit City  teve sua falência anunciada em 2009 (Foto: Reprodução/ Internet)
A Circuit City teve sua falência anunciada em 2009 (Foto: Reprodução/ Internet)

A estratégia inicial focava na diversificação de produtos e na inovação em serviços ao consumidor.

Nos anos 90, a Circuit City se consolidou como uma referência no varejo de eletrônicos, competindo diretamente com grandes nomes como a Best Buy.

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Entretanto, escolhas estratégicas equivocadas e a emergência de novos modelos de negócio, como o e-commerce, colocaram a empresa em uma posição vulnerável.

Passou a ruir …

O declínio da Circuit City tornou-se evidente em meados dos anos 2000. A soma da concorrência acirrada, com a inabilidade de adaptar-se às novas dinâmicas do mercado digital e à crise econômica mundial de 2008, comprometeu seriamente a saúde financeira da empresa.

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Em novembro de 2008, a Circuit City pediu proteção contra credores sob o Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos, um movimento que visava ganhar tempo para reorganizar suas finanças e evitar a liquidação.

Mesmo com todo esforço empenhado, a situação não melhorou em nada:

  • A falta de um acordo com credores sem atrair compradores interessados inviabilizou a sua salvação.
  • Assim, em 16 de janeiro de 2009, anunciou oficialmente a liquidação de seus ativos, ou seja, a falência foi inevitável.
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Circuit City foi considerada a segunda maior rede de eletrônicos do Estados Unidos (Reprodução: Internet)

Demissões em massa e impacto no mercado

O fechamento das lojas da Circuit City resultou na demissão de aproximadamente 34 mil funcionários, um golpe significativo em meio a uma crise econômica que já havia eliminado milhões de postos de trabalho nos Estados Unidos.

Para muitos analistas, a falência da Circuit City não foi surpresa, mas sim um reflexo de uma mudança estrutural no setor varejista americano, caracterizada pela retração no consumo e pela escassez de crédito no mercado.

James Marcum, à época CEO da companhia, declarou em comunicado:

“Estamos extremamente decepcionados com este desfecho. Não conseguimos chegar a um acordo com nossos credores e, para estruturar uma transação no tempo limitado disponível, esse é o único caminho possível para nossa empresa.

Muito além …

O encerramento das atividades da Circuit City não impactou apenas seus funcionários. A cadeia de abastecimento, que incluía fabricantes de eletrônicos, também sentiu os efeitos da perda de um dos maiores canais de distribuição do país.

Além disso, o mercado de eletrônicos tornou-se ainda mais concentrado, com a Best Buy assumindo a liderança isolada no segmento.

A falência da Circuit City foi uma das mais sentidas do setor (Foto Reprodução/Internet)
A falência da Circuit City foi uma das mais sentidas do setor (Foto Reprodução/Internet)

Quando a Circuit City acabou de vez?

Ainda em janeiro de 2009, as lojas remanescentes deram início às vendas de liquidação, que se estenderam até o esgotamento dos estoques, previsto para o fim de março do mesmo ano.

Embora o site da Circuit City tenha sido temporariamente desativado, parte de suas operações no Canadá e na unidade de serviços “firedogSM” continuaram respirando por mais algum tempo.

Infelizmente, a Circuit City não opera mais no mercado físico. No ano de 2018, houve uma tentativa de reviver a marca como uma plataforma de e-commerce, mas os resultados foram modestos.

Entretanto, seu nome permanece como um lembrete de um período de grandes mudanças no varejo mundial.

Considerações finais:

Em suma, a Circuit City, gigante do varejo de eletrônicos nos EUA, sucumbiu à concorrência acirrada, à incapacidade de se adaptar ao comércio eletrônico e à crise de 2008.

A empresa, fundada em 1949, declarou falência em 2009, resultando no fechamento de centenas de lojas e na demissão de milhares de funcionários.

Sua queda marcou o fim de uma era e expôs a fragilidade de grandes corporações diante de mudanças abruptas no mercado.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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