Falência e +: Varejista, nº1 dos eletros, tem fim decadente em país https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-varejista-no1-eletros-fim-decadente-em-pais O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Wed, 01 Oct 2025 17:15:00 +0000 pt-BR hourly 1 GN Publisher v1.5.24 https://wordpress.org/plugins/gn-publisher/ Falência e 30 mil funcionários na rua: Maior varejista, nº1 dos eletros, tem fim decadente em país https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-varejista-no1-eletros-fim-decadente-em-pais/ Fri, 20 Dec 2024 09:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2307148 http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Maior nome do eletro em país entra em falência e clientes se desesperam (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva)
Maior nome do eletro em país entra em falência e clientes se desesperam (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva)
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Uma das maiores redes de eletroeletrônicos do mundo teve uma triste derrocada em meio a uma série de demissões e falência

A falência de grandes empresas não apenas abala os mercados mais exigentes, mas também pode impactar profundamente a economia de um país.

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Um exemplo significativo é o caso da Circuit City Stores Inc., a segunda maior rede de varejo de eletrônicos, nº1 dos Estados Unidos.

A loja declarou sua falência em janeiro de 2009, ao encerrar suas atividades e executar:

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Uma empresa de status:

A Circuit City foi fundada em 1949, em Richmond, Virgínia, como uma pequena loja de eletrônicos.

Durante décadas, a empresa expandiu-se rapidamente, tornando-se uma das maiores redes do setor nos Estados Unidos, com centenas de lojas espalhadas pelo país.

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A Circuit City  teve sua falência anunciada em 2009 (Foto: Reprodução/ Internet)
A Circuit City teve sua falência anunciada em 2009 (Foto: Reprodução/ Internet)

A estratégia inicial focava na diversificação de produtos e na inovação em serviços ao consumidor.

Nos anos 90, a Circuit City se consolidou como uma referência no varejo de eletrônicos, competindo diretamente com grandes nomes como a Best Buy.

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Entretanto, escolhas estratégicas equivocadas e a emergência de novos modelos de negócio, como o e-commerce, colocaram a empresa em uma posição vulnerável.

Passou a ruir …

O declínio da Circuit City tornou-se evidente em meados dos anos 2000. A soma da concorrência acirrada, com a inabilidade de adaptar-se às novas dinâmicas do mercado digital e à crise econômica mundial de 2008, comprometeu seriamente a saúde financeira da empresa.

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Em novembro de 2008, a Circuit City pediu proteção contra credores sob o Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos, um movimento que visava ganhar tempo para reorganizar suas finanças e evitar a liquidação.

Mesmo com todo esforço empenhado, a situação não melhorou em nada:

  • A falta de um acordo com credores sem atrair compradores interessados inviabilizou a sua salvação.
  • Assim, em 16 de janeiro de 2009, anunciou oficialmente a liquidação de seus ativos, ou seja, a falência foi inevitável.
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Circuit City foi considerada a segunda maior rede de eletrônicos do Estados Unidos (Reprodução: Internet)

Demissões em massa e impacto no mercado

O fechamento das lojas da Circuit City resultou na demissão de aproximadamente 34 mil funcionários, um golpe significativo em meio a uma crise econômica que já havia eliminado milhões de postos de trabalho nos Estados Unidos.

Para muitos analistas, a falência da Circuit City não foi surpresa, mas sim um reflexo de uma mudança estrutural no setor varejista americano, caracterizada pela retração no consumo e pela escassez de crédito no mercado.

James Marcum, à época CEO da companhia, declarou em comunicado:

“Estamos extremamente decepcionados com este desfecho. Não conseguimos chegar a um acordo com nossos credores e, para estruturar uma transação no tempo limitado disponível, esse é o único caminho possível para nossa empresa.

Muito além …

O encerramento das atividades da Circuit City não impactou apenas seus funcionários. A cadeia de abastecimento, que incluía fabricantes de eletrônicos, também sentiu os efeitos da perda de um dos maiores canais de distribuição do país.

Além disso, o mercado de eletrônicos tornou-se ainda mais concentrado, com a Best Buy assumindo a liderança isolada no segmento.

A falência da Circuit City foi uma das mais sentidas do setor (Foto Reprodução/Internet)
A falência da Circuit City foi uma das mais sentidas do setor (Foto Reprodução/Internet)

Quando a Circuit City acabou de vez?

Ainda em janeiro de 2009, as lojas remanescentes deram início às vendas de liquidação, que se estenderam até o esgotamento dos estoques, previsto para o fim de março do mesmo ano.

Embora o site da Circuit City tenha sido temporariamente desativado, parte de suas operações no Canadá e na unidade de serviços “firedogSM” continuaram respirando por mais algum tempo.

Infelizmente, a Circuit City não opera mais no mercado físico. No ano de 2018, houve uma tentativa de reviver a marca como uma plataforma de e-commerce, mas os resultados foram modestos.

Entretanto, seu nome permanece como um lembrete de um período de grandes mudanças no varejo mundial.

Considerações finais:

Em suma, a Circuit City, gigante do varejo de eletrônicos nos EUA, sucumbiu à concorrência acirrada, à incapacidade de se adaptar ao comércio eletrônico e à crise de 2008.

A empresa, fundada em 1949, declarou falência em 2009, resultando no fechamento de centenas de lojas e na demissão de milhares de funcionários.

Sua queda marcou o fim de uma era e expôs a fragilidade de grandes corporações diante de mudanças abruptas no mercado.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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