Falência, demissão em massa e venda à Gol: Fim decadente de companhia aérea popular entristece brasileiros

Após falência e demissão em massa, companhia aérea popular é vendida à Gol. Entenda todos os detalhes sobre esse caso
Uma das companhias aéreas mais conhecidas do Brasil chegou ao fim depois de enfrentar anos de dificuldades financeiras. Trata-se da Varig, que já foi símbolo de prestígio e referência em aviação. A gigante não resistiu à crise, passou por demissões em massa e acabou sendo vendida para a Gol.
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Ademais, vale destacar que a empresa teve a falência decretada após várias tentativas frustradas de recuperação judicial. Dessa forma, o encerramento marcou o fim de uma das histórias mais importantes da aviação brasileira entristecendo milhares.
A Varig
De acordo com a “Wikipédia”, a Viação Aérea Rio-Grandense, mais conhecida como Varig, fundada em 1927 em Porto Alegre (RS) por Otto Ernst Meyer não resistiu aos maus tempos. Porém, entre as décadas de 1960 e 1980, a companhia viveu seu auge e se tornou uma das maiores do mundo.
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A Varig era conhecida pela qualidade dos serviços de bordo e por suas rotas internacionais, que ligavam o Brasil à América, Europa, África e Ásia. Seus voos operavam com aeronaves icônicas, como os Boeing 707 e 747.
Crise e queda da companhia aérea
A virada dos anos 2000 trouxe tempos difíceis para a empresa. Endividada e com sérios problemas de gestão, a Varig entrou em recuperação judicial em 2006. Na tentativa, a companhia acabou sendo dividida. Parte de sua estrutura acabou vendida à Varig Logística, que depois se tornou a VRG Linhas Aéreas, comprada pela Gol em 2007.
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Mesmo assim, a situação não melhorou. A tentativa de continuar as operações com o nome Flex Linhas Aéreas não deu certo. Em julho de 2006, a companhia aérea anunciou uma demissão em massa. Cerca de 5 mil funcionários perderam o emprego em um único dia.
A venda à Gol rendeu cerca de 320 milhões de dólares, mas não foi suficiente para reerguer o grupo. Em 2009, o juiz responsável encerrou o processo de recuperação judicial da empresa, e, no ano seguinte, veio o golpe final.
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Em 20 de agosto de 2010, a Justiça brasileira decretou oficialmente a falência da antiga Varig, junto com outras companhias do mesmo grupo, como a Rio Sul e a Nordeste Linhas Aéreas. O pedido partiu do administrador judicial, que afirmou que a empresa não tinha condições de pagar as dívidas acumuladas.
Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Conforme o portal ‘Vem Pra Dome’, ambos os institutos visam a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento. No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa.
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Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação e o negócio acaba fechando as portas. A recuperação judicial visa manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa pague as suas dívidas. Na outra, ocorre o encerramento, ou seja, ele é considerado irrecuperável.
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Autor(a):
Larissa Caixeta
Larissa Caixeta é redatora no TV Foco desde 2023 e atua na produção de conteúdos voltados aos bastidores da TV, ao universo das celebridades, ao futebol e aos principais acontecimentos do momento. Além disso, também se dedica à cobertura de temas de interesse público, como benefícios sociais, beleza, saúde e assuntos que impactam diretamente o dia a dia do leitor. Desenvolve seu trabalho com responsabilidade e precisão, sempre em sintonia com o que acontece no Brasil e no mundo. Contato: larissa.caixeta@otvfoco.com.br