Famosa companhia aérea rival da GOL, tem falência decretada e divida milionária imposta pelo Banco Mundial
A notícia sobre a falência de uma empresa rival da GOL, após mais de 70 anos de atividade, levantou questões preocupantes no mundo dos negócios. Com uma dívida astronômica de R$400 milhões e um leilão realizado às pressas, o cenário revela os desafios enfrentados por muitas empresas em meio a condições econômicas incertas.
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Acontece que a companhia aérea uruguaia Pluna declarou falência e buscou liquidar seus bens o mais rápido possível para ressarcir seus credores e permitir a entrada de um novo agente que permitia recuperar as conexões aéreas do Uruguai. Essa informação foi divulgada pelo governo do país.
Ao longo de seus mais de 70 anos de existência, a Pluna teve mais de 70 aeronaves, sendo que 13 delas, fabricadas pela Bombardier (CRJ900) estavam em operação no momento da falência.
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Companhia aérea Pluna tem falência decretada (Foto: Reprodução – El Muerto |||)
Os ministros uruguaios de Transporte, Enrique Pintado, e da Economia, Fernando Lorenzo, comunicaram formalmente o fim da companhia. Antes, ele havia decretado a suspensão indefinida de suas atividades por seus graves problemas econômicos.
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“Hoje será pedido uma reunião com credores da Pluna S.A. As razões são claras e de domínio público. Trata-se de uma empresa insolvente e com problemas de acesso à liquidez a curto prazo que impediam suas operações”, ressaltou Lorenzo.
O governo, como fiador da compra de sete aviões Bombardier CRJ pela companhia, fez um leilão das aeronaves pelo valor mínimo de US$ 140 milhões.
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Governo do Uruguai condenado
O Banco Mundial, por meio de seu tribunal arbitral, determinou que o governo do Uruguai deverá pagar cerca de R$ 400 milhões devido à falência da Pluna, ocorrida em 2012. Contudo, esta decisão surgiu como resultado de um processo instaurado por uma empresa sediada no Panamá, que detinha a maioria das ações da companhia aérea.
Avisão da companhia aérea Pluna (Foto: Reprodução – El Muerto |||)
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Segundo o portal Aero Magazine, alega-se que o governo uruguaio contribuiu para a situação de insolvência ao recusar, de forma arbitrária, a concessão de linhas de crédito adicionais que poderiam ter impedido o colapso da empresa.