Catástrofe e dívida de R$20M: Falência de fábrica alimentícia nº1 de Porto Alegre abala clientes

Falência de uma grande fábrica de Porto Alegre deixou milhares de consumidores abalados; Entenda o que aconteceu e os impactos
Uma das mais tradicionais indústrias nº1 de alimentos do Rio Grande do Sul, conhecida especialmente por seus pastéis e massas, entrou com pedido de falência após não resistir à catástrofe causada pelas enchentes que atingiram a região em 2024, conforme podem ver por aqui*.
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A empresa, que já enfrentava dificuldades financeiras agravadas pela pandemia de COVID-19, viu as águas invadirem suas instalações em Canoas, culminando em um cenário irreversível para sua recuperação.
Trata-se da Pavioli, fundada em 1957 em Pelotas por Adão e Irene Kulpa. A equipe especializada em economia do TV Foco, com base em informações do portal GZH, traz todos os detalhes dessa tragédia e da falência, anunciada em julho de 2024 e que até hoje abala os clientes.
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Vale lembrar que, apesar de essa sede se localizar em Canoas, ela também era amplamente conhecida em Porto Alegre, onde teve uma marcante passagem em 1968. Somente em 1983, a empresa transferiu sua produção para Canoas.
Já não estava no melhor momento
Antes mesmo dessa tragédia, a empresa já havia entrado em recuperação judicial em 2022.
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- A empresa já possuía dívidas que totalizavam R$ 20 milhões.
- A empresa, que desde 1983 operava no bairro São Luís, em Canoas, planejava se mudar para Cachoeirinha no início de maio de 2024, em um esforço para reestruturar suas operações.
- No entanto, as enchentes atingiram a região antes que concluíssem a transferência, inundando as instalações e impedindo o acesso aos equipamentos.
Fontes próximas afirmaram à GZH que a empresa não avaliou os danos causados às máquinas e ao imóvel, que já havia sido retomado judicialmente devido a dívidas de aluguel.
Consequentemente, a Pavioli solicitou a conversão do processo de recuperação judicial em falência, planejando leiloar ativos para quitar parte das dívidas com credores.
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Leilão:
No dia 05 de setembro de 2024, a marca Pavioli entrou em leilão pela terceira vez, desta vez sem lance mínimo.
O valor de avaliação da marca era de R$50 milhões, mas diante de todas as tentativas sem sucesso, a empresa optou por aceitar a melhor proposta.
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Além da marca, o leilão incluiu:
- Equipamentos avaliados em R$2,5 milhões.
- Seis veículos no valor de R$41,6 mil.

Qual foi o desfecho da Pavioli?
Parte dos itens já foi arrematada, e o valor arrecadado foi utilizado para pagar credores. No pedido de recuperação judicial.
Por fim, em 09 de setembro de 2024, a empresa Italiany, do mesmo segmento que a findada Pavioli, adquiriu a massa falida por R$ 650 mil.
Além disso, ela prometeu retornar os produtos da marca ao mercado, conforme exposto pela GZH.
Entretanto, declarações por parte da empresa nao foram encontradas, porém, o espaço permanece aberto.

Conclusões:
Em suma, a tradicional marca gaúcha Pavioli, conhecida por seus pastéis e massas, pediu falência após as enchentes em Canoas agravarem sua crise financeira.
Posteriormente, em setembro de 2024, os bens da empresa foram leiloados, incluindo a marca avaliada em R$ 50 milhões.
No dia 09 de setembro, a empresa Italiany finalmente arrematou-a, desembolsando R$650 mil e prometendo retornar com seus produtos ao mercado.
Mas, para saber mais histórias como essa e outros desfechos diante de crises empresariais, clique aqui*.
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.