Confira tudo sobre o fim de uma rede de supermercados que não resistiu à crise e precisou encerrar suas atividades no Brasil

Gerir um negócio, sem sombra de dúvidas, não é uma tarefa nada fácil, isso porque uma série de fatores podem levar um empreendimento a encerrar suas atividades. Inclusive, uma rede de supermercado no Brasil teve um fim decadente, após não resistir a uma forte crise e acabou tendo a sua falência decretada em 2019.

Vale destaca que, até mesmo os funcionários tiveram que lidar com a demissão em massa. Não é novidade a existência de crises no ramo dos negócios, sendo muito comum, vez ou outra sempre ocorrerem temporadas em que as coisa não vão bem. Inclusive, boa parte delas conseguem dar a volta por cima, porém outras precisam encerrar as suas atividades.

O Supermercado Gonçalves foi inaugurado em 1990, na rua Guanabara, em Porto Velho, e nos anos seguintes abriu outras 9 unidades, grande parte delas em Rondônia, mas também abriu uma loja no Acre. No entanto, segundo o portal ‘G1’, em 2016 a empresa entrou com um pedido de recuperação judicial, devido a uma forte crise econômico-financeira que estavam enfrentando.

Ainda segundo ‘G1’, essa tentativa de se reerguer não foi bem sucedida e em 2019 a Justiça decretou a falência do Supermercado Gonçalves, pegando todos os clientes de surpresa com a notícia do encerramento de suas atividades. Todos os seus bens foram leiloados, com uma arrecadação de 71 milhões de reais.

Nesse meio tempo, os funcionários tiveram que lidar com uma demissão em massa. Segundo a fonte, somente em 2022 a segunda parcela dos ex-funcionários do Supermercado Gonçalves receberam os valores que estavam pendentes, como confirmou o administrador judicial da massa falida. Foram mais de 4,5 milhões de reais disponibilizados como crédito para efetuar esse pagamento, que atendeu cerca de 1000 pessoas.

Na época, ainda cerca de 200 trabalhadores não estavam com as pendências quitadas.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos procuram a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento. No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa.

Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas. A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, considerado irrecuperável.

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