Falência e lojas dizimadas: Fim de gigante do varejo, tão popular quanto a Magalu, desola clientes em país

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

19/12/2024 10h07

4 min de leitura

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Varejista, tão grande como a Magalu, tem falência e lojas dizimadas após crise (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva)

A falência de grandes varejistas sempre ilustra bem como a deterioração de empresas emblemáticas pode gerar impactos profundos na economia de um país.

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Afinal de contas, a queda de gigantes do varejo pode causar:

  • Desemprego em larga escala.
  • Desvalorização de imóveis comerciais.
  • Reorganização forçada da cadeia de suprimentos.

Nesse contexto, a equipe especializada em economia do TV Foco, baseada em informações divulgadas pelo portal O Globo e Wiki, separou um dos casos mais chocantes que assolaram os Estados Unidos.

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Estamos falando do fim da KMART, um dos maiores nomes do varejo, que por lá tinha a mesma relevância atual da Magazine Luiza (Magalu) aqui no Brasil.

Afinal de contas, assim como a KMART, a Magalu é uma das marcas mais reconhecidas e queridas por consumidores brasileiros.

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Breve história:

Fundada em 1962 em Garden City, Michigan, a KMART se originou da SS Kresge, uma rede de lojas de variedades fundada em 1899.

Rapidamente, a Kmart se destacou como uma das principais varejistas dos Estados Unidos, oferecendo uma ampla gama de produtos que ia de alimentos a moda.

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KMART sofreu declínio e passou por processos de falência até fechar sua última loja (Foto Reprodução/O GLOBO)
KMART sofreu declínio e passou por processos de falência até fechar sua última loja (Foto Reprodução/O GLOBO)

Na década de 80, a rede atingiu seu ápice, tornando-se o segundo maior varejista dos Estados Unidos, atrás apenas da Sears, com 2.114 lojas e 240 mil funcionários.

Famosa por seus “Blue Light Specials” e pelo slogan “Attention, Kmart Shoppers!”, a empresa marcou gerações.

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No entanto, o excesso de confiança e a má gestão executiva levaram a rede a não conseguir competir com:

  • Os preços baixos do Walmart;
  • O apelo estiloso da Target;
  • E posteriormente, o crescimento exponencial da Amazon.

Em 2002, a Kmart entrou com pedido de falência, na época o maior já registrado no setor varejista.

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Mais de um processo de falência:

No ano de 2002, a KMART declarou pela primeira vez a sua falência, em meio a crescentes dificuldades financeiras, devido à luta contra a concorrência acirrada e falta de inovação.

A empresa, que operava mais de 2 mil lojas, começou um processo de reestruturação, fechando centenas de unidades e demitindo milhares de funcionários.

Promoções e queimas de estoque realizada na última loja de grande porte da KMART (Foto Reprodução/YouTube)
Promoções e queimas de estoque realizada na última loja de grande porte da KMART (Foto Reprodução/YouTube)

No entanto, em 2005, na tentativa de salvar suas marcas, a KMART se fundiu com a Sears para formar a Sears Holdings.

Contudo, a fusão foi marcada por má administração e incapacidade de integrar as operações das duas empresas de forma eficiente.

Fatalmente, no ano de 2018, com a falência da Sears Holdings, a Kmart entrou em uma espécie de efeito dominó ainda mais acentuado.

Cliente caminhando em meio às prateleiras vazias da KMART (Foto Reprodução/YouTube)
Cliente caminhando em meio às prateleiras vazias da KMART (Foto Reprodução/YouTube)

As lojas remanescentes começaram a fechar em ritmo acelerado, com uma queda significativa na fidelidade dos clientes e na qualidade do estoque.

Por fim, entre os anos de 2020 e 2023, ela sofreu com a última pá de cal que restava ao pelejar durante e depois da pandemia da COVID-19.

Durante esse período, a situação financeira da Kmart deteriorou-se rapidamente. Com a transformação digital das grandes varejistas, ela acabou não conseguindo acompanhar as novas demandas do mercado.

Muitas lojas enfrentaram falta de produtos, espaços negligenciados e baixa atração de consumidores.

Quando a KMART teve seu fim decretado de vez?

Por fim, de acordo com o portal O Globo, em outubro de 2024, a KMART teve sua última loja fechada nos Estados Unidos, mais precisamente em Bridgehampton, Nova York.

Com todas as suas lojas de grande porte dizimadas, o que restou foi apenas uma “portinha” em Miami e algumas operações remanescentes em Guam e nas Ilhas Virgens dos EUA.

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Este evento marcou o fim de uma era para a gigante varejista, que já foi uma força dominante no mercado norte-americano.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências de grandes varejistas clique aqui*.

Considerações finais:

Uma varejista gigantesca e amada, tão popular quanto a Magalu, fechou todas as suas lojas após crises financeiras e processos de falência.

A Kmart, que já foi um dos maiores nomes do varejo nos EUA, não conseguiu competir com concorrentes como Walmart e Amazon.

A pandemia agravou sua situação financeira, levando ao fechamento de suas últimas lojas em 2024.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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