Falência no Brasil: Fim de montadora popular, rival da Chevrolet, e motoristas sem chão

Falência abala indústria automotiva no Brasil após montadora popular fecha portas e motoristas enfrentarem incerteza
A trajetória da Lifan no Brasil é marcada por altos e baixos, com uma presença inicial promissora seguida por desafios que culminaram em sua falência. Fundada na China em 1992, a Lifan iniciou suas operações no Brasil em 2010, oferecendo modelos como o Lifan 320 e o Lifan 620. Esses veículos se destacavam pelo custo-benefício, com equipamentos de série a preços acessíveis.
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No entanto, apesar da proposta atrativa, a marca enfrentou dificuldades em consolidar sua presença no mercado brasileiro.

Com o tempo, a Lifan passou a ser associada a modelos de baixo custo, como o Lifan 320, um compacto que imitava o Mini Cooper, e o 620, um sedã médio com bom nível de equipamentos. Apesar de suas tentativas de se estabelecer, a marca enfrentou desafios significativos no mercado brasileiro.
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Porém, a falta de peças de reposição, a desconfiança dos consumidores em relação à durabilidade dos veículos e a escassez de concessionárias contribuíram para a perda de competitividade. Além disso, a Lifan se desfilou da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), o que dificultou ainda mais sua operação no país.
Em 2020, a situação da Lifan na China tornou-se insustentável, levando a empresa a declarar falência. A matriz chinesa foi obrigada a aceitar um processo rígido de recuperação judicial, e a produção de veículos foi interrompida. Contudo, no Brasil, as poucas concessionárias restantes enfrentavam sérias dificuldades, com estoques limitados e modelos desatualizados.
A falência da Lifan no Brasil deixou muitos consumidores sem suporte, com veículos sem peças de reposição e sem assistência técnica adequada. A falta de comprometimento com a qualidade e o atendimento ao cliente resultou em uma imagem negativa da marca no país.
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A Lifan acabou de vez?
Contudo, após o colapso da Lifan, a Geely, uma gigante chinesa do setor automotivo, adquiriu a marca e iniciou um processo de reestruturação. A Lifan ressurgiu como Livan, uma nova marca focada em veículos elétricos acessíveis. Sob a égide da Geely, a Livan apresentou o Smurf EV, um compacto elétrico com motor de 40 cv e autonomia de cerca de 200 km.
A Livan também anunciou planos para lançar outros modelos elétricos, incluindo o Livan 7, um SUV médio com capacidade para sete ocupantes. Esses veículos atendem à crescente demanda por soluções de mobilidade sustentável na China e em outros mercados.
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A estratégia da Livan é oferecer veículos elétricos modernos a preços acessíveis, visando atrair consumidores que buscam alternativas ecológicas e econômicas.
Por fim, a transição de Lifan para Livan reflete uma tentativa de adaptação às novas demandas do mercado automotivo global. Enquanto a Lifan falhou em se estabelecer no Brasil devido a uma série de fatores, a Livan busca aprender com os erros do passado e oferecer produtos que atendam às expectativas dos consumidores contemporâneos.
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Autor(a):
Wellington Silva
Wellington Silva é redator especializado em celebridades, reality shows e entretenimento digital. Com formação técnica em Redes de Computadores pela EEEP Marta Maria Giffoni de Sousa e atualmente cursando Análise e Desenvolvimento de Sistemas na FIAP, Wellington une sua afinidade com tecnologia à vocação pela escrita. Atuando há anos na cobertura de famosos, cantores, realities e futebol, tem passagem por portais dedicados ao universo musical e hoje integra o time de redatores do site TV Foco. Seu olhar atento à cultura pop e à vida das celebridades garante matérias dinâmicas, atualizadas e com forte apelo para o público conectado.Contato: @ueelitu