1400 funcionários na rua e 124 unidades fechadas: Qual loja amada deu adeus aos shoppings após falência?

Falência de loja amada reflete os desafios do varejo esportivo tradicional; Entenda o que aconteceu e os impactos no setor com colapso.
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Varejista entra em colapso após crises e mudanças no setor (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/TV Foco/Canva)

Varejista entra em colapso após crises e mudanças no setor (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/TV Foco/Canva)

Falência de loja amada reflete os desafios do varejo esportivo tradicional; Entenda o que aconteceu e os impactos no setor com colapso

O varejo mudou radicalmente nas últimas décadas. No passado, lojas físicas em shoppings reinavam absolutas, vitrines movimentavam ruas, centros comerciais se tornavam destino de lazer e marcas construíam impérios com ponto físico.

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No entanto, a convergência digital, mudanças no comportamento do consumidor e pressões econômicas transformaram tudo. Muitas lojas queridas pelos clientes perderam relevância e começaram a fechar as portas, dando adeus inclusive a grandes shoppings.

E o colapso da Liberated Brands ilustra esse fenômeno com clareza brutal.

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A queda de um império

Em suma, a Liberated Brands é líder global no setor de vestuário esportivo, outdoor e lifestyle, com 30 anos de história de conexão com consumidores por meio do desenvolvimento de marcas, marketing esportivo e narrativas envolventes.

Sua missão sempre foi alavancar a profunda expertise da empresa em previsão de tendências e desenvolvimento de marcas nos setores de outdoor e lifestyle em constante evolução para atrair clientes fiéis em todo o mundo.

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Entretanto, apesar da importância, ela sofreu um golpe duro neste ano. De acordo com o portal Shop Eat, A Liberated Brands entrou com pedido de falência sob o Capítulo 11 em fevereiro de 2025.

Além disso, ela decidiu fechar 122 lojas físicas, muitas delas localizadas em principais shoppings, e desligar aproximadamente 1.400 funcionários, entre equipes de vendas, estoques e administração.

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Ainda de acordo com o portal, por meio de um comunicado, a empresa disse:

“A equipe da Liberated trabalhou incansavelmente ao longo do último ano para impulsionar essas marcas icônicas, mas a volatilidade da economia global, as mudanças nos gastos do consumidor em meio ao aumento do custo de vida e as pressões inflacionárias cobraram um preço alto” – Iniciou ela, que continuou:

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“Apesar dessa mudança difícil, estamos animados porque muitos de nossos talentosos associados encontraram novas oportunidades com outros licenciados que levarão essas grandes marcas para o futuro.”

Funcionários na rua

O fechamento das 122 lojas representou um colapso físico do varejo da Liberated.

Conforme citamos, muitos desses pontos estavam em shoppings, espaços que demandam aluguel elevado, taxas e visibilidade constante.

Sendo assim, ao fechar esses pontos, a empresa se desvincula dos shoppings tradicionais que ajudaram a consolidar sua presença.

No entanto, ao colocar 1.400 funcionários na rua, causou um impacto humano imenso, uma vez que equipes inteiras de loja, incluindo gerentes, pessoal de estoque, logística, suporte e setores corporativos perderam seus empregos.

Esses desligamentos ocorrem em meio a uma crise econômica crescente, o que agrava o efeito social da falência.

O que aconteceu com as marcas que a Liberated representava nos EUA?

Mesmo com o fim das operações físicas da Liberated, as marcas Quiksilver, Billabong, Volcom, Roxy e RVCA seguirão existindo sob gestão do Authentic Brands Group, que licenciará operações para novos parceiros.

Assim, os produtos continuarão a circular no mercado, sobretudo via canais digitais e varejistas licenciados.

O que pode gerar falência de grandes negócios?

Em suma, a falência pode decorrer de múltiplos fatores interdependentes, como:

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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