Fim de uma era! Dois bancos populares do Brasil tiveram a falência decretada no Brasil e até o Banco Central veio a ser acionado
Não chega a ser uma novidade dizer que os bancos são essenciais na vida da população de modo geral, mesmo que indiretamente. Afinal, instituições gigantes como a Caixa, BB e Itaú, são responsáveis pela reserva financeira de milhões de brasileiros de forma segura.
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Todavia, o mercado financeiro acabou ficando cada vez mais competitivo, situação essa que fez instituições de renome fecharem às portas. Aliás, dessa vez trataremos de 2 bancos populares no Brasil que tiveram a falência decretada e deixaram os clientes sem chão, sofrendo até intervenção do Banco Central.
Ademais, o time de especialistas do TV FOCO, traz à tona maiores detalhes envolvendo o adeus dos 2 banco gigantescos e que não resistiram.
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Banco Nacional de Crédito Cooperativo
O primeiro deles se trata do Banco Nacional de Crédito Cooperativo S.A. (BNCC). Criado em 1951 para assegurar assistência e amparo financeiro às cooperativas, mediante atos e operações peculiares, para financiamento dos associados.
Diante de uma ampla reforma administrativa conduzida pelo Plano Collor, o Poder Executivo acabou sendo autorizado pela Lei 8.029, 12 de abril de 1990, a banir uma série de entidades da administração pública, incluindo o Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC).
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Assim, no dia (21) de março de 1990, acabou sendo editado o Decreto 99.192, dissolvendo a instituição e implicando na entrada do mesmo no regime de liquidação. Finalmente, em assembleia geral extraordinária em 1994, os acionistas da instituição deliberaram o fim da liquidação e a extinção da sociedade.
Vale dizer que, a mesma veio a ser aprovada pelo Banco Central do Brasil em despacho do dia (17) de março de 1995.
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Casa Souto
Por sua vez, o segundo banco que não resistiu e chegou ao fim, trata-se do Casa Souto. Ademais, estamos se referindo a uma casa bancária brasileira do século XIX fundada pelo fazendeiro, exportador e corretor de fundos juramentados português Antônio José Alves Souto.
Vale dizer também que, o cliente favorito das casas bancárias era o que a demanda de crédito não podia ser satisfeita por meio de empréstimos diretos do Banco do Brasil, ou dos bancos comerciais privados. A oferta de crédito das casas bancárias não era somente de depósitos do público, mas, de empréstimos de bancos particulares e no Banco do Brasil.
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Além disso, parte dos lucros dos estabelecimentos vinha de operações triangulares, ou seja, diferenças entre valores das taxas de desconto pagas pelas casas bancárias aos bancos comerciais e de juros altos nos empréstimos.
No ano de 1857 a economia cafeeira entrou em crise, gerando uma drástica situação ao banco. Diante disso, o Banco do Brasil chegou a tentar intervir na crise e garantiu empréstimos à Casa Souto, que acumulou uma dívida de 22 mil contos de réis, correspondendo a metade do capital do BB e sendo maior que os limites possíveis.
Assim, na manhã do dia (10) de setembro de 1864, Alves Souto consultou um diretor do Banco do Brasil, no sentido de obter mais 900 contos de réis. Dessa forma, a resposta teria sido ser inviável, sendo melhor encerrar as atividades.
Logo, a notícia correu e o Banco do Brasil passou a ser encarado como responsável pelo cataclismo. Desordem e agitação tomaram conta por uma semana. Já em (17) de setembro, o Governo Imperial decretou a suspensão por 60 dias de todos os vencimentos, prorrogando eles por igual período.
Além disso, o mesmo deu curso forçado às cédulas emitidas pelo BB, evitando as falências em cascata, tranquilizando assim o mercado financeiro e permitindo a posterior recuperação da economia.
Considerações finais
- Em suma, dois bancos populares no Brasil tiveram falência decretada, gerando impacto em clientes e intervenção do BC;
- Ademais, o primeiro deles veio a ser Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC);
- Já o segundo, trata-se do Casa Souto;
- Ambos os casos mostram a fragilidade de instituições financeiras em crises econômicas;
- Em síntese, intervenções governamentais foram necessárias para estabilizar o sistema financeiro.
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Qual é o maior Banco do Brasil hoje?
Em suma, o maior do Brasil em termos de ativos totais é o Itaú Unibanco. Em termos de número de clientes, a Caixa Econômica Federal é o maior. O Nubank também é uma das maiores instituições do Brasil em termos de número de clientes, tendo ultrapassado o Itaú nesse quesito.