Falência decretada: O fim de 2 planos de saúde gigantescos no Brasil e desespero de clientes

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

31/12/2023 9h10

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2 planos de saúde tem falência decretada e clientes se desesperam (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

2 Planos de saúde gigantescos no Brasil tem falência decretada pela Justiça e clientes entram em desespero com a situação

E dois gigantescos planos de saúde de determinada região brasileira acabou tendo falência decretada e situação deixou milhares de clientes no mais total desespero com a situação.

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De acordo com o portal Dol, e atendendo a pedidos direcionados ao Ministério Público Federal (MPF), o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) condenou a União e a Agência Nacional de Saúde (ANS) ao pagamento de indenização pelos danos causados a milhares desses mesmos clientes.

Os planos de saúde em questão atuavam no estado do Pará e ainda se encontram em processo de falência. Estamos falando do plano de saúde M.A.S. Gester e da Top Care.

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Ainda de acordo com o portal os  consumidores e prestadores de serviço prejudicados pela falência dos dois planos de saúde poderão requerer o recebimento da indenização por intermédio de advogado privado ou da Defensoria Pública da União (DPU).

O valor da indenização ainda não está em discussão.

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Apontamentos estranhos …

Na ação, o MPF apontou que, desde que havia solicitado à ANS o seu registro provisório nos anos 2000, os planos de saúdes já apresentavam um capital muito abaixo do praticado por outras empresas do ramo: apenas R$ 2 mil.

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Uma operadora desse tipo deveria ter um capital mínimo de R$ 465 mil. Outra irregularidade foi a absorção indevida da carteira da M.A.S. Gester pela Top Care.

Essa operação não se mostrava tecnicamente recomendável. Mas a ANS bancou mesmo assim em 2003.

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Por que os planos de saúde caíram tanto em 2023?

De acordo com o portal Valor, a saúde suplementar  teve um prejuízo operacional de R$ 10,7 bilhões só no ano de 2022, frutos da consequência de custos assistenciais subindo mais que receitas, cuja tendência manteve no primeiro trimestre de 2023.

As operadoras de planos de saúde em geral tiveram perdas operacionais de R$ 1,7 bilhão nos primeiros três meses de 2023,

Essa performance negativa foi compensada pela alta rentabilidade das aplicações financeiras, levando a um resultado líquido de R$ 620,6 milhões.

Segundo a ANS, os planos médicos fecharam 2022 com 50,5 milhões de beneficiários, o maior número desde 2014, mais de 80% deles no segmento coletivo, especialmente empresarial.

Apesar do leve crescimento em 50,8 milhões de usuários, ele não tem sido suficiente para colocar o setor no caminho do lucro operacional, por conta da alta taxa de sinistralidade.

De acordo com o executivo da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), Marcos Novais, os elevados índices de utilização, somados à incorporação de novas (e mais caras) tecnologias, trazem aumentos de custos que dificultam o acesso aos planos.

Porém, segundo ele, à medida que os reajustes vão sendo aplicados, a tendência é de reequilíbrio dos contratos.

De acordo com o Poder 360, a única luz do fim do túnel para alavancar os planos em geral é pensar em uma nova reestruturação e pensar em inovações que consigam atender o público e as expectativas de ganhos.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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