Tudo sobre o pedido de falência de grande empresa após décadas

Não dá para negar que a falência assombra muitos empresários no mundo todo. Algumas empresas até conseguem se reerguer, contudo, outras não têm a mesma sorte e acabam fechando as portas. Essa situação atingiu uma empresa que já tinha mais de 40 anos de história no mercado.

Diante da situação, a notícia do fechamento de uma empresa que marcou presença nos mercados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina há 42 anos abalou a região.

Segundo informações do Jornal NH, com 2.500 funcionários, a Mobra, especializada em serviços de vigilância e facilities, decidiu pedir falência e encerrar suas atividades no ano de 2023.

No comunicado enviado a colaboradores e parceiros, a empresa indicou uma concorrência desleal, que ficou marcada por preços muito abaixo do mercado, e os impactos da pandemia como os motivos da crise.

Assim, esses desafios levaram a um endividamento gigantesco, deixando a Mobra sem alternativas.

Antônio Carlos Coelho, sócio-administrador do Grupo Mobra, afirmou que: “Fizemos o que era humanamente possível para garantir a continuidade da empresa. Os preços praticados pelos concorrentes eram predatórios, inviabilizando a operação.”

Ainda segundo o portal, a empresa, que prestava serviços para bancos, companhias e instituições públicas, protocolou o pedido de autofalência em 21 de maio deste ano.

Em janeiro de 2023, a Mobra começou a enfrentar atrasos nos pagamentos de salários e benefícios, o que gerou uma rescisão de contratos por parte de alguns clientes e na proibição de participação em processos licitatórios.

Mesmo após quitar parte dos passivos trabalhistas, a Mobra optou pela autofalência como uma medida para liquidar as demais dívidas.

O que acontece com uma empresa que declara falência?

O objetivo principal do processo de falência é recuperar os créditos dos credores.

Portanto, a empresa falida passa por um processo judicial para liquidar seus bens e quitar as dívidas pendentes.

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