Falência: O fim de gigante dos eletrodomésticos nº1 do Brasil com mais de R$1bi indo pelos ares

Gigante nº1 de eletrodomésticos no Brasil entra em falência com mais de R$1 bilhão indo pelos ares. Confira os detalhes
Manter uma empresa de pé não é nada fácil. Quando as contas não fecham e as vendas caem, até gigantes podem ir à falência. Foi o que aconteceu com uma das marcas mais conhecidas do país no setor de eletrodomésticos, que acabou decretando falência chocando os brasileiros.
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A mexicana Mabe, dona das marcas Continental e Dako, chegou ao Brasil por volta de 2003, com força e dominou o mercado por muitos anos. Fabricava fogões, geladeiras e outros produtos eletrodomésticos que estavam em milhares de casas no país.
Mas o sucesso não durou. De acordo com informações do ‘Wikipedia’, mesmo com um faturamento de R$ 1,2 bilhão em 2007, a empresa não consegui contornar a falência. Vendo os bilhões faturados anteriormente indo pelos ares, em 2013, a Mabe entrou em recuperação judicial tentando evitar o fim.
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Demissões, fábricas fechadas e falência
Com a problemas de liquidez, veio o corte de empregos. Mais de 1,5 mil funcionários foram demitidos depois que as fábricas de Campinas e Hortolândia, em São Paulo, fecharam as portas. Antes disso, em 2007, outros 342 trabalhadores já haviam perdido o emprego por causa da baixa procura pelos produtos.
Como mencionamos antes, em 2013 a gigante dos eletrodomésticos havia solicitado a recuperação judicial. Contudo, mesmo com o plano de recuperação aprovado pela Justiça, a empresa não conseguiu se recuperar. As dívidas, que giravam entre R$ 300 e R$ 400 milhões, só aumentaram.
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Dessa forma, em 2016, a Justiça de São Paulo decretou oficialmente a falência da Mabe, com um rombo que já passava de R$ 1,1 bilhão. Assim, uma das maiores fabricantes de eletrodomésticos do país se despediu do mercado e deixou um rastro avassalador do seu fim no Brasil.
Qual a diferença da falência para a recuperação judicial?
Conforme o portal Vem Pra Dome, ambos os institutos visam a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
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Na recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
A ideia da recuperação é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, considerado irrecuperável.
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Autor(a):
Larissa Caixeta
Larissa Caixeta é redatora no TV Foco desde 2023 e atua na produção de conteúdos voltados aos bastidores da TV, ao universo das celebridades, ao futebol e aos principais acontecimentos do momento. Além disso, também se dedica à cobertura de temas de interesse público, como benefícios sociais, beleza, saúde e assuntos que impactam diretamente o dia a dia do leitor. Desenvolve seu trabalho com responsabilidade e precisão, sempre em sintonia com o que acontece no Brasil e no mundo. Contato: larissa.caixeta@otvfoco.com.br