Falência: O fim de varejista tão popular quanto a Magalu https://tvfoco.uai.com.br/falencia-o-fim-de-varejista-tao-popular-quanto-a-magalu O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Mon, 29 Sep 2025 23:45:52 +0000 pt-BR hourly 1 GN Publisher v1.5.24 https://wordpress.org/plugins/gn-publisher/ Calote de R$ 100M, 11 lojas vendidas e falência: O fim de varejista tão popular quanto a Magalu após 21 anos https://tvfoco.uai.com.br/falencia-o-fim-de-varejista-tao-popular-quanto-a-magalu/ Thu, 30 Jan 2025 20:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2329525 http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Varejista popular como Magalu tem falência devastadora (Reprodução/Montagem TV Foco/Canva/Poder 360)
Varejista popular como Magalu tem falência devastadora (Reprodução/Montagem TV Foco/Canva/Poder 360)
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Uma das maiores redes varejistas do país encerrou suas atividades após duas décadas de operação, deixando um rombo milionário e dezenas de lojas fechadas.

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Com uma dívida estimada em R$ 100 milhões, a empresa tentou resistir à crise vendendo suas unidades, mas não conseguiu evitar a falência.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Wikipedia, detalha agora a história da Dudony.

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Varejista Dudony

A Dudony, rede varejista brasileira de móveis e eletroeletrônicos, iniciou suas atividades no final dos anos 1980, fundada pelo ex-vendedor Antonio Donizete Busiquia.

Com sede em Maringá, Paraná, a empresa expandiu-se rapidamente, alcançando 110 lojas, sendo 99 no Paraná e 11 no interior de São Paulo.

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Lojas Dudony em Maringá (Reprodução – Internet)

Em 2007, seu faturamento atingiu R$ 357 milhões, consolidando-se como a maior varejista do setor no estado.

Fugindo da falência

No entanto, a Dudony enfrentou desafios financeiros significativos. A partir de 2007, a inadimplência dos clientes aumentou para 12%, acima da média do mercado.

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A crise financeira global de 2008 agravou a situação, restringindo o acesso a crédito e dificultando negociações com bancos.

Em dezembro de 2008, a empresa entrou em recuperação judicial, acumulando dívidas de R$ 104 milhões.

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Loja Dudony (Foto: Reprodução/ Internet)

Venda

Durante o processo de recuperação, a Dudony buscou alternativas para sanar suas dívidas. Em junho de 2009, os credores aprovaram a venda das 110 lojas, estoque e outras instalações para o Grupo Silvio Santos, por meio do Baú Crediário, por R$ 33 milhões.

Desse montante, R$ 25 milhões foram destinados aos credores, enquanto o restante permaneceu com as detentoras da marca, que continuaram sob fiscalização judicial até 2011.

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A proposta de compra incluiu:

  • Manutenção dos cerca de 1.168 funcionários da Dudony.
  • Injeção de R$ 8 a R$ 10 milhões na empresa.
  • Rebranding das lojas para a marca Baú da Felicidade.

Destino da varejista

A marca Dudony permaneceu sob a propriedade dos antigos controladores, que planejaram continuar atuando no atacado. A venda das lojas representou uma tentativa de evitar a falência e preservar empregos, embora os credores maiores tenham recebido apenas parte de suas dívidas.

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Uma das lojas da Dudony (Foto: Reprodução/ Internet)

Após a aquisição, o Grupo Silvio Santos buscou consolidar sua presença no mercado varejista brasileiro, ampliando sua rede para 130 lojas.

No entanto, em 2011, o grupo vendeu as 121 Lojas do Baú para a rede varejista Magazine Luiza, encerrando sua atuação no setor.

CONCLUSÃO 

Por fim, a trajetória da Dudony reflete os desafios enfrentados por empresas do setor varejista diante de crises econômicas e mudanças no mercado.

Contudo, a rápida expansão, aliada à falta de uma administração profissionalizada, contribuiu para sua insolvência.

Além disso, a venda para o Grupo Silvio Santos representou uma tentativa de reestruturação, mas não garantiu a continuidade da marca no varejo.

Veja também matéria especial sobre: Funcionários na rua e adeus após 87 anos: A falência devastadora de rival n°1 das Casas Bahia.

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