Falência: Operadora de celular chega ao fim por calote na ANATEL https://tvfoco.uai.com.br/falencia-operadora-de-celular-chega-ao-fim-por-calote-na-anatel O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Sat, 25 Oct 2025 14:45:00 +0000 pt-BR hourly 1 GN Publisher v1.5.24 https://wordpress.org/plugins/gn-publisher/ Dívida de R$100M e falência: Qual operadora de celular chegou ao fim por calote na ANATEL? https://tvfoco.uai.com.br/falencia-operadora-de-celular-chega-ao-fim-por-calote-na-anatel/ Wed, 22 Oct 2025 00:30:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2500839 Falência de operadora (Foto: Reprodução)
Falência de operadora (Foto: Reprodução)
Falência de operadora (Foto: Reprodução)
Falência de operadora (Foto: Reprodução)

Colapso milionário atinge operadora de celular que mergulha em dívida com a Anatel e deixa o mercado em alerta após falência inesperada

A operadora Aeiou nasceu em 2008 como um sopro de ousadia no mercado de telefonia móvel. Era pequena, diferente, barulhenta na promessa e silenciosa na estrutura. A empresa, controlada pela Unicel Telecomunicações, recebeu autorização da ANATEL para operar em São Paulo e mais 63 municípios.

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Porém, a ideia era simples, mas ambiciosa: oferecer um serviço mais barato, direto e próximo das pessoas, com tarifas reduzidas e atendimento digital. No papel, tudo parecia promissor. O cenário indicava que a chegada da Aeiou poderia incomodar gigantes como Vivo e Claro.

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Operadora Aeiou (Foto: Reprodução – Internet)

Nos primeiros meses, o entusiasmo ainda existia. A empresa investiu em marketing, falou em expansão e chegou a anunciar a intenção de levar seus serviços a outras capitais. Mas a realidade logo cobrou. As reclamações cresceram, os clientes se irritaram e o suporte não deu conta.

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No entanto, em 2009, o índice de desempenho de atendimento da Aeiou ficou em 80,5, um dos piores do país, segundo dados da ANATEL e do Infomoney. A insatisfação dos consumidores se espalhou e a confiança começou a ruir. Era o primeiro sinal de que o castelo tinha alicerces frágeis.

Porém, a estrutura financeira não aguentou a pressão. A empresa começou a atrasar pagamentos, inclusive aqueles devidos à própria ANATEL. Aos poucos, os números saíram do controle. Quando se deu conta, a Unicel já devia mais de R$ 100 milhões ao órgão regulador.

NOTÍCIAS DE PARCEIROS

O caso virou notícia no Valor Econômico e chocou o setor. Uma operadora que mal tinha alguns milhares de clientes desaparecia deixando uma dívida milionária e uma longa lista de perguntas sem resposta.

A Aeiou entrou em falência?

A ANATEL tentou contato. Notificou a empresa, cobrou esclarecimentos, mas ninguém respondeu. O órgão classificou a situação como de “local incerto e não sabido”. A operadora simplesmente sumiu. Os clientes, confusos, ficaram sem sinal, sem atendimento e sem qualquer compensação. Muitos relataram que as linhas deixaram de funcionar de um dia para o outro. Era como se a Aeiou nunca tivesse existido.

A falência foi inevitável. A participação da empresa no mercado brasileiro de telefonia móvel nunca passou de 0,007%. Quando tudo desabou, restavam cerca de 14 mil clientes ativos. Um número ínfimo diante dos milhões das concorrentes.

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Por fim, para o consumidor, ficou a sensação de abandono. Nenhum comunicado oficial, nenhuma explicação clara. A ANATEL precisou intervir para garantir que os usuários não ficassem totalmente desamparados. Mas o estrago já estava feito. O nome Aeiou passou a ser lembrado apenas como sinônimo de falência e má gestão.

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