Falência decretada e prisão: O dia escandaloso em que fábrica gigante acabou dando adeus

Fábrica tradicional brasileira fechou as portas após um escândalo vir a tona chocando todo o país

O Brasil, além de ser um dos países mais ricos em recursos naturais, sempre teve um histórico reconhecido por possuir grandes empresas e fábricas espalhadas em seu território.

Mas infelizmente, muitas delas acabaram sucumbindo, principalmente em meio a crises financeiras e até mesmo escândalos de corrupção. Esse foi o caso de uma tradicional fábrica de condutores elétricos.

Estamos falando da famosa Lousano Indústria de Condutores Elétricos Ltda, que levava o nome do seu criador Antônio Lousano e  foi fundada em maio de 1967.

Aos poucos, ela conquistou uma notoriedade absurda no ramo, sendo até referência. Pra se ter uma vaga ideia da sua importância, ela patrocinou programas como de de Milton Neves e também uma das patrocinadoras do Santos Futebol Clube, em 1994.

Escândalo

Porém, no início dos anos 2000, o atual proprietário Pascoal Grassioto foi indiciado por sonegação fiscal, formação de quadrilha e obtenção mediante fraude de financiamento em instituição financeira.

Mas apesar de todas essas acusações, o empresário foi absolvido pelas faltas de provas suficientes o que acabou deixando a empresa em alerta diante de todo esse escândalo gerado.

Quando a fábrica decretou falência?

Alguns anos após a bomba estourar, em 5 de março de 2007, a Lousano Indústria de Condutores Elétricos Ltda. teve que decretar sua falência após não conseguir mais sustentar o negócio no mercado  e acumular dívidas.

Pra se ter uma ideia, segundo o que foi divulgado pelo Jornal do Brasil, a dívida que a Lousano tem com o governo é de  R$ 1.420.766.169,80, um número extremamente expressivo.

Segundo o Portal G1, outro escândalo envolvendo o proprietário Pascoal Grassioto estourou no ano de 2013, quando o mesmo foi detido no aeroporto de Recife e impedido de viajar para Miami, no Estados Unidos, após um mandado de prisão expedido pela Justiça Federal de São Paulo.

Pascoal Grassioto foi detido em 2013 no aeroporto de Recife (Foto Reprodução/G1)

Esse pedido foi por conta do não pagamento de guias de INSS de um antigo funcionário da fábrica. Porém o empresário não estava ciente desse mandado e as guias haviam sido pagas, sendo assim, acabou sendo liberado um dia após isso.