Falência e prisão: Varejista GIGANTE, rival da Magalu, ressurge das cinzas com novo nome após crise

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

03/10/2023 9h00

4 min de leitura

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Varejista, rival da Magalu. atravessou por falência e até prisão e hoje ressurge das cinzas com outro nome (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

Varejista GIGANTE, rival da Magalu, após passar por pedidos de falência e escândalos hoje está na ativa com outro nome

E uma das principais varejistas, considerada rival da Magazine Luiza, carinhosamente chamada de Magalu, passou por terríveis percalços e crises ao longo do ano de 2022 mas AGORA. aos poucos, está ressurgindo das cinzas e voltando a ficar no páreo novamente.

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Estamos falando da Ricardo Eletro, fundada por  Ricardo Nunes, em Divinópolis, Minas Gerais. e permaneceu na ativa desde o ano de 1989,

Loja da Ricardo Eletro (Foto Reprodução/Internet)

Loja da Ricardo Eletro nasceu em uma cidade mineira em 1989 (Foto Reprodução/Internet)

Entre trancos e barrancos

Segundo o portal Exame, a Ricardo Eletro passou a ver seu negócio bilionário ruir nos últimos anos. A empresa, que já teve mais de mil lojas espalhadas pelo país, acabou enfrentando  2 pedidos de falência só no último ano de  2022.

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Apesar disso, praticamente da noite para o dia, a Justiça de São Paulo suspendeu a decisão, criando uma verdadeira incógnita para muitos dos seus credores.

Na decisão judicial que suspendia a falência, o desembargador Maurício Pessoa, da 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial de São Paulo, afirmou que “a manutenção da quebra poderá gerar danos irreversíveis” e que o processo de recuperação judicial deveria prosseguir.
Fundador da Ricardo Eletro, vira 'coach' após deixar negócio à beira da falência (Foto Reprodução/Exame)

Fundador da Ricardo Eletro, Ricardo Nunes, vira ‘coach’ após deixar negócio à beira da falência (Foto Reprodução/Exame)

Escândalo e prisão

Ricardo Nunes,  já não está à frente da Ricardo Eletro desde o ano de 2019, época essa em que vendeu sua participação para Pedro Bianchi.

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Inclusive, vale destacar que naquele momento as coisas já não estavam boas, e segundo ainda de acordo com o  portal Exame, ela já estava  beirando a falência.

Inclusive, Ricardo Nunes, ao que tudo indica, virou coach* após o ocorrido. As dificuldades financeiras já haviam começado, na verdade, no ano de 2015 e foram agravadas com a acusação de que Nunes sonegava impostos.

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O coach é o profissional que ajuda uma pessoa, por meio de orientação, conselhos e treinamento a atingir um objetivo pessoal ou profissional.

Inclusive, Ricardo Nunes até chegou a ser preso por isso em julho do ano de 2020, mas logo foi solto após prestar devidos esclarecimentos sobre o caso, como podem ver no vídeo abaixo:

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Fechamentos e demissões

No mês seguinte, o grupo pediu recuperação judicial, Na época, tinha dívida superior a R$ 4 bilhões. As 300 lojas físicas que haviam resistido foram fechadas, resultando na demissão de 3.600 funcionários.

O plano de recuperação foi aprovado em assembleia por 75% dos credores, mas ainda não havia sido homologado pela Justiça. Com um total de 17 mil credores, o plano apresentado foi contestado por 17 deles judicialmente.
Até meados de 2022, a Ricardo Eletro contava apenas com um e-commerce. mas com poucos produtos disponíveis.

Novo nome

Segundo o portal da Veja, em abril de 2023, a varejista Ricardo Eletro  AGORA, como mencionamos no inicio deste texto, “ressurge das cinzas” usando outro nome, a Nossa Eletro.

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As duas primeiras unidades da nova bandeira foram inauguradas recentemente em Minas Gerais após a companhia conseguir reverter sua falência na Justiça.

O objetivo é que até o fim deste ano de 2023 sejam entre 18 e 20 unidades abertas, chegando à marca de 50 lojas em 2024.

Esse movimento ocorreu após o fim da antiga loja. Hoje, são cerca de cem funcionários e segundo o CEO da empresa, Pedro Bianchi, todas essas lojas estão prevista para o ano de 2023 e em Minas Gerais.

Pedro Bianchi (Foto Reprodução/Istoé Dinheiro)

A expansão da nova rede será suportada pelo desbloqueio de valores que haviam sido penhorados pela Justiça e por meio da venda de ativos. O executivo conta que a dívida da empresa está calculada atualmente em cerca de 3 bilhões de reais.

Ele também está em negociação com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para quitar um passivo de mais de 1,2 bilhão de reais:

“É uma negociação complexa, porque envolve o pagamento de dinheiro e ativos da empresa, mas eu quero quitar esses passivos todos. Não fui eu que fiz essa dívida, mas eu quero resolver isso”

Vale mencionar que Bianchi entrou na operação após a compra da “Máquina de Vendas” pelo fundo de private equity* da Starboard, no ano de  2019.

*Private equity é uma forma de investimento que envolve a compra de participações em empresas que não estão listadas na B3. Em outras palavras, é um tipo de investimento em empresas que não são negociadas publicamente, ou seja, que não estão disponíveis para investimento no mercado de ações

O que é a “Maquina de Vendas”?

Segundo a Wikipédia, a Máquina de Vendas hoje é a terceira maior varejista de eletrodomésticos e móveis e a quinta maior varejista do Brasil. A empresa foi fundada em 29 de março de 2010, com a união da rede mineira Ricardo Eletro à baiana Insinuante.

 

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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