Adeus e demissão em massa: Varejista n°1 do Shopping Morumbi, rival da Riachuelo em SP, pede falência em 2025

Varejista do Shopping Morumbi pede falência em 2025, causando demissão em massa! Saiba os detalhes do colapso
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Falência Rival da Riachuelo no Shopping Morumbi, SP, não resiste (Foto: Montagem/TV Foco)

Varejista do Shopping Morumbi pede falência em 2025, causando demissão em massa! Saiba os detalhes do colapso

Uma conhecida varejista de moda com operações no Shopping Morumbi e outros shoppings de São Paulo anunciou falência nos Estados Unidos no início de fevereiro deste ano.

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Segundo informações do portal ‘G1’, a Liberated Brands, que compete diretamente com gigantes nacionais como a Riachuelo no mercado brasileiro, enfrenta dificuldades financeiras significativas que impactaram suas operações globais.

A Liberated Brands se destaca como uma das principais concorrentes da Riachuelo em território paulista. Com lojas em locais estratégicos, como o Shopping Morumbi, um dos maiores centros comerciais da capital, a empresa busca atingir consumidores que valorizam marcas internacionais. Apesar disso, a companhia agora enfrenta sérios desafios para manter sua posição no mercado global de moda.

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No Brasil, a Liberated comercializa produtos de marcas icônicas como Quiksilver, Billabong e Volcom, que competem diretamente com as ofertas de empresas nacionais. Essas marcas visam atrair consumidores interessados em estilo casual e esportivo, muitos dos quais também são clientes fiéis da Riachuelo.

Unidade da empresa no Shopping Morumbi (Foto: Divulgação)

Impacto global na operação brasileira

Embora o pedido de falência tenha ocorrido nos Estados Unidos, os reflexos podem ser sentidos em todas as regiões onde a Liberated atua, incluindo São Paulo.

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Atualmente, a empresa opera três lojas em shoppings da cidade, além de outras unidades em diferentes partes do mundo. Assim, o fechamento das operações nos EUA pode indicar mudanças futuras nas atividades brasileiras.

O anúncio oficial foi feito sob o Capítulo 11 da Lei de Falências dos EUA, permitindo a reorganização ou liquidação das operações. A decisão acontece após uma série de dificuldades macroeconômicas, interrupções na cadeia de suprimentos e queda nos lucros devido à concorrência acirrada com marcas de fast fashion.

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Loja da empresa que enfrenta falência (Foto: Divulgação)

Fechamento de lojas e redução de funcionários

Nos Estados Unidos, a Liberated decidiu encerrar todas as suas 124 lojas físicas, além de seus escritórios corporativos. O processo envolve a demissão de aproximadamente 1.400 funcionários. Embora o cronograma completo ainda esteja sendo definido, mais de 100 lojas já estão programadas para encerramento após a conclusão do processo de liquidação.

No caso específico das nove lojas localizadas no Havaí, a situação ainda entrou em negociação. Mesmo com o fechamento nos EUA, as marcas populares como Quiksilver, Billabong e Volcom continuarão disponíveis globalmente, mantendo parcerias com outras empresas.

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Transferência das licenças

O Authentic Brands Group, dono das marcas administradas pela Liberated, transferiu todas as licenças anteriormente detidas para novos parceiros antes do pedido de falência . David Brooks, vice-presidente executivo de esportes de ação da Authentic, destacou que a Authentic realizou a transição cuidadosamente para garantir a continuidade das operações.

Brooks também afirmou que a rede de lojas da Liberated nos EUA estava excessivamente ampliada, com muitas unidades desatualizadas e de baixo desempenho. A expectativa é que as operações físicas sejam otimizadas no futuro, priorizando parcerias com lojas de departamentos ou plataformas digitais.

Desafios econômicos globais

Antes do anúncio de falência, a Liberated registrou um aumento na demanda por roupas casuais durante a pandemia de Covid-19. No entanto, a empresa enfrentou dificuldades para lidar com os choques macroeconômicos subsequentes, como inflação, interrupções na cadeia de suprimentos e queda na demanda dos consumidores.

Entre os principais problemas destacados pelo CEO Todd Hymel estão receitas substancialmente reduzidas devido à concorrência com gigantes de fast fashion. Ele ressaltou que os consumidores preferem hoje encomendar roupas baratas e rápidas, prejudicando empresas tradicionais como a Liberated.

Unidade da empresa (Foto: Divulgação)

Impacto internacional

Além dos EUA, a Liberated comercializa produtos em mais de 100 países, mantendo sedes regionais na América do Norte, Europa, Japão e Austrália. Além disso, os documentos judiciais indicam que a empresa avalia a venda de outras operações internacionais, com possibilidade de continuidade ou liquidação.

Para ilustrar melhor, confira alguns pontos essenciais sobre o caso:

Considerações finais

Por fim, a situação da Liberated indica os desafios enfrentados por empresas de varejo tradicional em um cenário marcado por transformações rápidas no comportamento do consumidor e na estrutura econômica global.

Autor(a):

Hudson William é um profissional com ampla experiência em comunicação social na web, acompanhando os bastidores da televisão brasileira desde 2008. A partir de 2012, passou a integrar a equipe do portal TV Foco, onde atua como redator, produzindo matérias com responsabilidade e credibilidade. Ao longo de sua trajetória, assinou textos em diversas editorias — de televisão e entretenimento a esportes, atualidades e curiosidades — sempre com foco em informar e engajar o público digital de forma clara, ética e relevante.

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