Abandono e falência: Shoppings enfrentam fim devastador, fecham portas e motivo preocupa em país

Shoppings gigantescos em país estão em “ruínas”, enfrentam terror de falência e cenário preocupa
Como já mencionamos em matérias anteriores, a “Era dos Shoppings Centers” está perdendo cada vez mais força e espaço …
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Isso porque, o avanço da tecnologia e a praticidade que ela traz na hora de fazer as compras acabaram passando como um rolo compressor em cima do modelo desses empreendimentos, que até então era tão amado.*
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Inclusive, um dos países que anda sofrendo bastante com esse cenário devastador em meio a abandonos e até mesmo com o terror da falência, é os Estados Unidos.
Fato esse que anda preocupando milhares de especialistas, investidores, consumidores e até mesmo o mercado financeiro como um todo.
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De acordo com dados precisos apresentados pelo presidente da consultoria de varejo SiteWorks, Nick Egelanian, se na década de 80, o país possuía cerca de 2,5 mil unidades em funcionamento, hoje apenas 700 estão abertos.
Segundo ele, a tendência é que esse número diminua para até 150 em dez anos.
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Isso sem mencionar a redução de visitação, o que ficou ainda mais agravante com a pandemia do Covid-19, o que deixou milhares deles fechados ou com diversas restrições por mais de um ano.
Só para ter uma leve noção, de acordo com o portal Business Insider, no ano de 2020, era estimado que 250 shoppings fechariam por conta de crises e falências até o ano de 2025.
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Já em abril de 2024, os analistas estimaram que 50 mil lojas de varejo do Estados Unidos fechariam até 2027.
Cenário devastador
Falando nisso, foi exposto no portal Istoé Dinheiro, alguns registros aterrorizantes do escritor e fotógrafo Matthew Christopher com imagens desses fechamentos que anda ocorrendo no país norte americano.
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Apesar do artista explorar locais abandonados ao redor do mundo para fotografar, ele focou nos shoppings fechados dos Estados Unidos.
Christopher resgatou que o primeiro shopping suburbano fechado foi o Southdale Shopping Center, em Edina, no estado de Minnesota.
Essa unidade foi construída ainda em 1956 e era considerada a maior “coqueluche” da região.

Foto do fotógrafo Matthew Christopher registrando o abandono do shopping Randall Park, nos Estados Unidos (Foto Reprodução/Instagram)

A era do e-commerce foi um dos fatores que mais contribuíram para o fim dos shoppings (Foto: Reprodução Montagem/ Revista Ti)

Amazon e Walmart(Foto Reprodução/Montagem/Financial Times)
Com a expansão de centros comerciais nos anos 90, já se via uma ‘disputa’ maior por clientes, fazendo com que algumas unidades perdessem a força e acabassem encerrando suas atividades.
Já nos anos 2000, os shoppings começaram a sair de moda, ainda mais com a chegada de lojas como a Wallmart e a Amazon.
Mas mesmo sendo aterrorizados, segundo o fotógrafo, muitos deles conseguiram expandir seus negócios para hotelaria e centros comunitários, comerciais e outros tipos de serviços.
Neste novo cenário, as vendas e o tráfego de pedestres em shoppings nos Estados Unidos aumentaram cerca de 10% em 2022, segundo estudo da Coresight Research.
Apesar disso, pela visão do fotógrafo, não há apostas seguras e os campeões do mercado de hoje e que, segundo ele, poderão ser “enterrados na poeira e nas sombras amanhã”.
Mas os Shoppings estão falindo mesmo?
Diante desse cenário adverso, muitos se perguntam: “E aí, os shoppings realmente estão falindo?”
Apesar desse terror ser bem real, a resposta desse questionamento vai depender do quão bem sucedidas as redes vão ser nas suas tentativas de reinventar o negócio de shopping.
Em primeiro lugar, para que isso aconteça, os shoppings precisam oferecer experiências que só podem ser ofertadas somente no offline como:
- Academias;
- Spas;
- Centro de eventos;
- Galerias de arte
- Espaço para a prática de esportes
Mas apesar da preocupação, essa ameaça ainda não é tão latente, pelo menos aqui no Brasil, uma vez que ainda sobrevive a necessidade de “entrar em uma loja e sentir os produtos que se estão comprando”.
Mas fica o alerta! Afinal é extremamente crucial, que os shoppings passem a se conectar e a se dispor em vender de forma online seus produtos e serviços através de aplicativos.
De acordo com um estudo levantado por Guilherme Saraiva e Vanessa dos Santos, a soma das entregas físicas junto com as experiências personalizadas que só o presencial possibilita, cria-se um elo da multicanalidade, possibilitando uma experiência fluida de comprar e usar.
À medida que os shoppings continuam a se transformar e evoluir para atender a essas expectativas, eles, por sua vez, impulsionam novos comportamentos de clientes e assim podem fazer parte da nova era do consumo.
Veja abaixo algumas imagens chocantes de shoppings abandonados:


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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.