Falência e dívida de R$19M: Time de futebol tradicional afunda e corre risco de extinção em 2025

Clube centenário de futebol decreta falência e corre risco de extinção neste ano de 2025 para o desespero de milhares de torcedores

11/06/2025 7h00

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Time de futebol tradicional entra em falência e corre o risco de deixar de existir de vez em 2025 (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Canva/TV Foco/Canva/Pinterest)

Clube centenário de futebol decreta falência e corre risco de extinção neste ano de 2025 para o desespero de milhares de torcedores

Um tradicional time de futebol, fundado em 1911, decretou falência após não conseguir pagar uma dívida de aproximadamente 3 milhões de euros, cerca de R$19 milhões na cotação atual.

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Trata-se do Brescia Calcio, clube italiano, cuja falência expõe uma crise financeira profunda que ameaça a continuidade do clube, com risco real de extinção e exclusão das competições profissionais neste ano de 2025.

Essa situação representa um duro golpe para uma instituição que acumulou mais de um século de história e revelou nomes emblemáticos do futebol mundial.

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Diante disso, a equipe especializada em esporte do TV Foco, a partir de informações contidas no portal Estadão, traz mais detalhes dessa quebra e as reais expectativas do time para agora em diante.

Brescia corre o risco de fechar as portas - Image Photo Agency (2025 Image Photo Agency, Getty Images Europe)
Brescia corre o risco de fechar de vez as portas (Foto Reprodução/ Image Photo Agency 2025/ Getty Images Europe)

O desenrolar da crise:

A crise do Brescia começou a se agravar em 2024, quando o clube acumulou atrasos no pagamento de impostos e contribuições sociais relativos aos salários dos jogadores.

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A federação italiana de futebol (FIGC) aplicou penalizações, incluindo perda de pontos na Série B, o que prejudicou o desempenho esportivo do clube.

  • Em 2024, o Brescia foi rebaixado à Série C, aprofundando sua crise financeira.
  • O descenso provocou queda acentuada nas receitas de bilheteria, patrocínio e direitos de transmissão.
  • No início de 2025, a FIGC impôs prazo para quitação de dívida de 3 milhões de euros.
  • O pagamento é condição para o clube disputar a temporada 2025/26.
  • Em junho de 2025, o Brescia não conseguiu cumprir o pagamento no prazo determinado.
  • Apesar das negociações com investidores internacionais, o proprietário Massimo Cellino optou por não aceitar financiamentos que pudessem salvar o clube.

O não pagamento levou à exclusão do clube das competições profissionais e à decretação da falência.

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Adeptos e torcedores do Brescia protestam contra sua falência (Foto Reprodução/ Nicoli/NurPhoto / Shutterstock Editorial / Profimedia)
Adeptos e torcedores do Brescia protestam contra sua falência (Foto Reprodução/ Nicoli/NurPhoto / Shutterstock Editorial / Profimedia)

Defesa do clube e perspectivas futuras

A diretoria do Brescia, liderada por Massimo Cellino, contesta as causas que levaram à falência.

De acordo com a defesa do clube, a situação financeira piorou por irregularidades fiscais e créditos não reconhecidos, comprometendo gravemente sua capacidade de pagamento imediato.

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O clube argumenta que tais problemas administrativos comprometeram o equilíbrio financeiro, dificultando a quitação das dívidas dentro dos prazos estipulados pela FIGC.

Cellino declarou que o Brescia buscará todos os meios legais para contestar as punições impostas e responsabiliza fatores externos pela crise, incluindo falhas na gestão tributária que teriam gerado débitos ilegítimos.

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Além disso, a defesa argumenta que faltou apoio institucional no momento crítico e, portanto, o clube poderia se reestruturar com parcelamento ou novos investimentos.

Roberto Baggio e Andrea Pirlo jogando pelo Brescia em 2001
Roberto Baggio e Andrea Pirlo jogando pelo Brescia em 2001 (Foto Reprodução/Reddit)

Existe chance do Brescia se reerguer?

Apesar da contestação, até agora, a diretoria não apresentou soluções financeiras concretas e, por isso, a participação do Brescia nas competições segue ameaçada.

Inclusive, autoridades locais e dirigentes estudam a possibilidade de criar uma nova entidade que possa reerguer o clube a partir das divisões inferiores, preservando o legado esportivo e social da instituição.

Afinal de contas, no futebol italiano, não é incomum que clubes tradicionais passem por falências e sejam refundados em divisões inferiores, mantendo a identidade, mas recomeçando do zero financeiramente.

Alguns casos são exemplos notórios de clubes que passaram por isso e conseguiram se reerguer, como:

  • Fiorentina;
  • Napoli;
  • Parma.

Conforme mencionamos, o Brescia, que revelou jogadores icônicos como Roberto Baggio, Andrea Pirlo e Pep Guardiola, pode ser extinto de vez como entidade esportiva ou recomeçar sua trajetória sob uma nova gestão, mas com identidade reconstruída.

Além disso, a falência do clube destaca as dificuldades enfrentadas por instituições tradicionais no futebol europeu, que convivem com exigências financeiras cada vez maiores e desafios administrativos complexos.

Isso sem falar que a situação também reverbera na comunidade local, para a qual o clube representa identidade, cultura e fonte de mobilização social e econômica.

Conclusão:

Em suma, a falência do Brescia evidencia a fragilidade de clubes centenários diante de problemas financeiros e administrativos.

A defesa do clube aponta irregularidades externas como agravantes, mas o futuro dependerá de:

  • Uma articulação efetiva entre investidores;
  • Autoridades esportivas;
  • Participação da comunidade.

Tudo para resgatar o legado de uma das instituições mais importantes do futebol italiano.

Sem esse esforço, o Brescia corre o risco real de se tornar um capítulo encerrado da história esportiva europeia.

Mas, se você quer saber mais sobre as notícias sobre outras quebras de times de futebol, clique aqui*.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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